Quem tem carro sabe que o combustível é apenas um dos inúmeros gastos que se tem com ele. Além de fazer com que o veículo ande com segurança, é necessário garantir uma proteção, para o caso de sofrer um acidente ou, até mesmo, ter o carro roubado. Por isso, especialistas afirmam que economizar ao não ter o serviço pode não compensar.
Segundo a especialista em seguros, Jeniffer Elaina, se um imprevisto ocorre e o carro está desprotegido, o motorista precisa tirar dinheiro de outras despesas para arcar com o incidente.
Na prática, quitar tudo por conta própria pode ser muito mais caro do que pagar mensalmente por um serviço que oferece algumas comodidades. A Smartia Seguros, em parceria com a TEx Tecnologia, fez uma pesquisa e levantou o custo de algumas possíveis despesas com o carro.
Em Ribeirão Preto (SP), para consertar um Hyundai HB20 — um dos carros mais vendidos atualmente —, o motorista pode desembolsar R$ 1.900, incluindo capô, para-choque dianteiro e faróis.
Por sua vez, o seguro médio para esse modelo custa R$ 2.039. Lembrando que, além da cobertura em caso de acidente, o serviço pode ser usado em outras situações e oferecer, por exemplo, um carro reserva quando necessário. Outro aspecto interessante do seguro é que ele pode ser parcelado. Muitas seguradoras oferecem a possibilidade do motorista pagar mensalmente e não só de uma vez, o que facilita para organizar o orçamento.
Diante desse cenário, reclamar do valor pode não fazer tanto sentido. Até porque o seguro garante uma tranquilidade que não tem preço. Cabe ao motorista pesquisar as opções para escolher aquela que realmente faz sentido, como recomenda Jeniffer Elaina. “O importante é você saber dosar o que realmente precisa em um seguro. Não faz sentido contratar um que oferece 15 dias de carro reserva se você possui dois veículos na garagem e pode facilmente ficar somente com um, caso algum dia precise”, afirma.
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