Nos últimos dias, a Rússia surpreendeu o mundo ao anunciar a primeira vacina contra a Covid-19. Chamada de Sputnik V, em homenagem ao primeiro satélite soviético artificial a orbitar em volta da Terra, a vacina tem encontrado resistência internacional devido a falta da divulgação de dados em relação à efetividade em proteger o organismo humano.
Em meio a toda a polêmica envolvendo a vacina, uma dúvida surge nesse cenário: a vacina é “russa” ou “ruça”? Para alguns, a resposta para esta pergunta parece óbvia, mas para outros, nem tanto. É justamente para as pessoas que têm essa dúvida que esse texto foi escrito.
Vamos lá?
Antes de prosseguir, é interessante ressaltar que a palavra “vacina” vem do latim “vaccinus”, de “vacca” (da vaca, em português). Em 1796, o médico britânico Edward Jenner (1749-1823) contaminou propositalmente algumas pessoas com a teta da vaca para pegarem a varíola, muito temida na época. Essas pessoas criaram resistência à doença (Fonte: Ministério da Saúde).
Mas, afinal de contas, a suposta primeira vacina contra a Covid-19 é russa ou ruça?
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Quando estamos passando por alguma situação difícil, costumamos dizer que “a coisa tá ruça”. Isso porque “ruça” ou “ruço”, de acordo com o dicionário Houaiss, quer dizer “complicado, cheio de adversidades, de dificuldades; perigoso, apertado”. Além desses significados, “ruço” também pode ter o siginificado de “pardo ou pardacento”.
Já a palavra “russa” ou “russo” refere-se ao natural ou habitante da Rússia, país da Ásia e da Europa.
Entendeu a diferença?
Com isso, podemos nos dirigir à pergunta título desse artigo e afirmar que a vacina é “russa” e não “ruça”.
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