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O dólar encerrou a sessão desta quarta-feira (22) cotado a R$ 5,9674 para venda, marcando uma queda em relação ao fechamento de terça-feira, quando a moeda norte-americana estava cotada a R$ 6,0440. Este é o menor patamar registrado desde novembro de 2024, refletindo um rompimento no cenário internacional e a estabilidade no mercado.
Comparativo das cotações recentes
A movimentação da moeda estrangeira ao longo dos últimos dias mostra um cenário de maior estabilidade no curto prazo.
Data | Taxa de Compra | Taxa de Venda |
---|---|---|
17/01/2025 | R$ 6,0603 | R$ 6,0609 |
20/01/2025 | R$ 6,0492 | R$ 6,0498 |
21/01/2025 | R$ 6,0434 | R$ 6,0440 |
22/01/2025 | R$ 5,9668 | R$ 5,9674 |
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Faça abaixo a cotação do dólar (22/01/2025)
Conversor de Dólar para Real
Cenário Global
A queda significativa no dólar ocorreu em meio a especulações de que o governo dos Estados Unidos, sob o comando de Donald Trump, possa adotar uma política tarifária mais branda em relação aos produtos importados da China. Em coletiva na Casa Branca nesta terça-feira (21), Trump declarou que está discutindo a implementação de uma tarifa de 10% sobre produtos chineses, número consideravelmente menor do que o prometido durante sua campanha eleitoral.
A ausência de pressões cambiais imediatas e um ambiente global menos tenso contribuíram para que o dólar atingisse mínima intradiária de R$ 5,9165 ao longo do dia.
A autoridade monetária brasileira também desempenhou um papel importante na redução da volatilidade do câmbio. Após realizar dois leilões de linha na segunda-feira (20), totalizando US$ 2 bilhões, o Banco Central conseguiu estabilizar o mercado, criando um ambiente mais previsível para os investidores.
Perspectivas futuras
Embora o câmbio esteja em queda, analistas alertam que a estabilidade do dólar dependerá de novos desdobramentos na política tarifária dos Estados Unidos e da continuidade das intervenções do Banco Central no Brasil. O mercado segue atento às declarações de Trump e às possíveis implicações de suas políticas sobre o comércio internacional.
Além disso, o recesso do Congresso Nacional, que se estende até fevereiro, ajuda a manter a atenção dos mercados voltada para o cenário externo, permitindo que as flutuações cambiais sejam mais influenciadas pelo panorama global.