Uma empresa foi pega em flagrante pela Guarda de Policiamento Ambiental Municipal por mineração clandestina no último sábado, 16 de outubro, em frente ao aterro sanitário de Mariana, em direção a Bento Rodrigues. Foram encontrados pelos órgãos de segurança: o proprietário, o encarregado da obra, os condutores de dois caminhões e um mecânico. Porém, apenas o dono foi preso, pois o restante tinha apenas contrato diário e não era funcionário fixo da companhia.
No local, em plena operação, os grandes torrões de minério de ferro eram britados, peneirados e estavam sendo transportados para uma siderúrgica em Sete Lagoas quando foram pegos pelos órgãos de segurança. Ainda não foi descoberto o destino exato da mercadoria e as investigações continuam.
De acordo com a Guarda de Policiamento Ambiental, a empresa tem algumas outorgas do Estado, mas não tem a autorização de Unidade de Tratamento Minerário (UTM), nem declaração de conformidade com o Município. Mesmo que a companhia tivesse todas as licenças para funcionar, é preciso ter a autorização da Prefeitura de Mariana, através do código ambiental da cidade que se dá com a Secretaria de Meio Ambiente.
Ainda conforme o Mais Minas apurou junto à Guarda de Policiamento Ambiental, os caminhões, de sete toneladas cada, estavam saindo do local carregados. A planta de mineração da empresa estava em funcionamento, bem como duas máquinas, uma retroescavadeira e uma carregadeira.
A continuidade da operação “Fe26”, como é chamada, agora, é de responsabilidade da Polícia Federal, porque o recurso minerário vem da União Federal. A Guarda explica que, após a prisão, todas as informações colhidas foram encaminhadas para o Ministério Público, Polícia e Receita Federal, que vão fazer a investigação para realizar a triagem e levantamento de todos os lugares envolvidos na mineração clandestina.
O minério de ferro e demais materiais foi embargada tanto pela Guarda quanto Polícia de Meio Ambiente de Mariana. Veja fotos da operação: