A construção da fábrica da LD Celulose em Indianópolis, no Triângulo Mineiro, está em fase de conclusão, faltando apenas 10% para ficar pronta. A unidade pretende ser a maior linha industrial de celulose do mundo, visto que a planta recebeu investimentos de aproximadamente US$ 1,3 bilhão (R$ 7,2 bilhões).
Segundo a empresa, apenas a produção acontecerá no primeiro semestre de 2022, cumprindo com o que foi planejado, iniciando a produção em março. A planta gerará 1.040 empregos diretos logo que for concluída, o que colocará em movimento toda a economia da região mineira. Atualmente, o processo de edificação conta com mais de 9.600 trabalhadores.
De acordo com a LD Celulose, a quantidade de cabos utilizada na produção seria capaz de ligar o Oiapoque ao Chuí, num total de 4.490 km de extensão. E as fazendas de florestas plantadas de eucalipto, matéria-prima para produção de celulose, terão, juntas, aproximadamente 70 mil hectares de plantio.
A capacidade de produção da unidade será, em tempos de funcionamento completo, de 500 mil toneladas de celulose solúvel por ano. Além disso, o processo produtivo vai produzir cerca de 144 megawatts (MW) de energia elétrica renovável, através da biomassa de madeira. Mais da metade dessa quantidade será vendida e distribuída não só em Minas Gerais, mas em toda a rede nacional.
Por fim, a LD Celulose pretende ser modelo de sustentabilidade e excelência, considerando os métodos de produção e a contribuição para a geração de empregos em Minas Gerais. O local de instalação da fábrica foi planejada estrategicamente, sendo perto da linha férrea e no interior do maciço florestal de Minas Gerais.