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CAPA Colunas Rima em Prosa

Rima em Prosa #8: Em entrevista exclusiva, Samantha Machado fala sobre novo álbum, contrato com a Warner, ligação com a eletrônica e mais

João Victor Pena Por João Victor Pena
5 de fevereiro de 2020
em Rima em Prosa
A A
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Autora dos hits “Nave Espacial”, “Peter Pan” e “Nunca Vai Mudar”, Samantha Machado foi um dos nomes mais comentados da música eletrônica brasileira em 2019.

Com uma forte ligação com o rap, a cantora paulista levou suas rimas para as fortes batidas eletrônicas, onde já colaborou com nomes como Liu, Mandragora, Groove Delight e Chapeleiro.

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Versátil, a artista encanta o público com a pluralidade de gêneros musicais com que trabalha em suas músicas.  Em entrevista exclusiva a nossa coluna, Samantha fala sobre seu álbum, ‘MVLTIFVCETVDV EM LVPIDVCVO CONSTVNTE’, que foi dividido em 3 EP’s, a versatilidade que apresenta nas suas músicas, a canção que escreveu junto de sua família, seu novo contrato com a Warner e muito mais.

Confira: Processo de composição e parceria internacional MM: Hoje, você compõe as suas músicas já pensando no estilo que você pretende gravar elas inicialmente ou você compõem de um jeito que fique mais fácil para adaptá-la para os seus diferentes estilos musicais?

S: A verdade é que eu não penso! (Risos) Atualmente, o processo de composição pra mim tem duas situações: quando a letra vem de uma vez, e quando eu escolho um tema e começo a estudar sobre ele.

Na primeira situação é mais fácil, porém é mais raro de acontecer.

Na segunda eu acabo ficando por dias, semanas numa mesma composição, até fechar o ciclo.

É um processo muito individual e eu estou lentamente me desprendendo dessa zona de conforto para compor junto com outros artistas.

Acho que pode ser uma vivência muito rica.

MM: Uma das colaborações desse novo EP, é do francês Thibaud.

Como vocês se conheceram?

Qual foi a parte mais fácil e a mais difícil de estar desenvolvendo essa parceria internacional?

S: O Thibaud faz parte da mesma produtora que eu, a W&S, só que na sede da França.

O meu empresário (e melhor amigo) Erick Marchetti que fez a nossa conexão.

Mesmo com a dificuldade do idioma (ele só fala francês e eu manjo pouco de inglês) a gente se deu super bem.

Fizemos algumas chamadas de vídeo e demos bastante risada.

Foi algo bem natural, conseguimos captar a mensagem de cada um e acabamos nem sentindo essas dificuldades no processo.

A ligação com a música eletrônica MM: As parcerias com artistas da música eletrônica fizeram você ganhar bastante destaque nesse cenário.

Você se lembra de como surgiu o primeiro convite para colaborar com artistas do gênero?

S: Eu tinha uma letra, “Portal do Universo”, fiquei com ela guardada por dois anos.

Mostrei pra muita gente e na época não tive credibilidade alguma.

Não era uma letra comercial, com referências bem complexas.

Mesmo assim, não desisti, e depois de enviar pra alguns nomes, um DJ chamado Chapeleiro me respondeu.

Confesso que o processo de produção desse som me trouxe algumas decepções, vivi na pele situações de opressão de gênero, mesmo sendo a criadora da música, por ser mulher e tentar espaço num mercado dominado por homens, tive meu nome ocultado de postagens, senti como se tivesse perdido uma obra, até que a música finalmente saiu e, pra surpresa de todos, estourou.

Ali, eu percebi que poderia selecionar melhor com quem dividir feats, e daí em diante pude ter trocas realmente válidas, onde ambos absorvem um pouco da essência de cada um.

Esse é o sentido verdadeiro das collabs! Crédito da foto: Alisson Demetrio MM: Além da capacidade de trabalhar em diferentes gêneros, um dos destaques de suas músicas são as suas letras e o sentimento que você consegue transmitir com elas.

Durante a pesquisa vi o relato até de uma moça que conseguiu se livrar de um relacionamento abusivo, inspirada em você e suas músicas.

Como você se sente vendo isso?

S: Realizada!

Eu sempre tive comigo esse lance de questionar meu propósito de existência, e quando finalmente encontrei o caminho da música e me senti parte de algo maior, recebi esses relatos, como se elucidassem ainda mais a sensação de escolha certa que eu fiz.  MM: Um dos estilos que você mais trabalha é a música eletrônica.

Por conta do seu ritmo e de outros fatores, ela tem um público muito específico que nem sempre consome outros estilos musicais.

Você sente que tem conseguido levar o público que consome as suas eletrônicas para ouvir as músicas que você faz em outros estilos?

E o contrário?

S: Com certeza!

Eu recebo muitas mensagens de pessoas que dizem “comecei a curtir eletrônica por você”, e sinto que o que realmente toca meus fãs não é o gênero em si, e sim o tom da minha voz, os assuntos sobre os quais eu escrevo.

E eu nem preciso falar que adoro isso, né? 

Contrato com a Warner e processos de produção MM: Em outubro de 2019 você assinou contrato com a Warner Music.

Qual foi o impacto disso na sua carreira?  S: Tem sido algo grandioso, pois crescemos, eu e o meu empresário, praticamente sozinhos, fazendo todas as funções.

Quando chegamos na Warner, percebemos que eu tinha me tornado uma artista que precisava de mais estrutura, e firmamos a parceria.

Tudo ainda é muito recente, mas estamos positivos, e acho que juntos conseguiremos abrir ainda mais portas.

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MM: Você optou por dividir o seu álbum, ‘MVLTIFVCETVDV EM LVPIDVCVO CONSTVNTE’, em 3 EP’s de 5 faixas.

Por que essa decisão?  S: Essa é uma boa pergunta.

À princípio, lançaríamos 15 faixas num álbum conceitual.

Porém, a equipe da Warner me convenceu de dividir em três volumes, por conta do consumo no mercado da música, que é mais favorável aos singles e EP’s.

Depois do lançamento, sentimos a necessidade de contextualizar todas as tracks num projeto só, pois embora a estratégia de divisão fosse boa, o álbum e a repercussão que ele trouxe pedia mais.

Acho que todo esse processo está bem condizente com o título, que diz muito sobre a “lapidação constante” de nós mesmos.

Essa última decisão fez com que a gente se reorganizasse para lançar o álbum novamente, em fevereiro, e estou ansiosa pra mostrar as novas músicas que ficaram de fora do volume 1.

Me aguardem! Capa do EP de Samantha Machado – Crédito da foto: Divulgação MM: Em uma publicação em seu Twitter, você disse que brigou para manter um nome menos comercial nesse trabalho, mas que transmitia mais de sua essência.

De onde surgiu a inspiração para criar o conceito e a estética desse nome?  S: Sempre me disseram pra criar um nome artístico.

Motivos convincentes não faltaram.

Mas o caso é que eu nunca me senti bem ao pensar numa personagem fora de mim.

Tamanha minha dificuldade em separar duas Samanthas, eu optei pelo meu nome real.

E tem funcionado bem, tanto pros fãs, quanto pra mim.

Acho que essa sintonia da gente com a gente mesma é fundamental pro que eu quero fazer, que é explorar minha liberdade musical em todos os sentidos, sem perder minha essência no caminho.  MM: Como o próprio nome do EP diz, você é uma artista com múltiplas facetas e em constante lapidação.

Seguindo essa linha, qual você considera a sua principal faceta que o público acaba não vendo?

E no que você mais se lapidou nos últimos tempos?

S: Eu adoro acústico!

Meu primeiro contato com a música foi com o violão, instrumento que eu aprendi a tocar de forma autodidata.

Acho que falta mostrar essa faceta pro meu público.

Sonho em fazer um show voz e violão!

Nos últimos tempos, tenho trabalhado essa questão de trabalho em grupo, uma vez que situações do passado me ensinaram a ser um tanto individualista, principalmente em relação à compor.

Estou começando a compreender melhor o quão saudáveis são essas uniões sinceras.

Música com a filha e mudança no disco MM: Uma das faixas prometidas para integrar um dos próximos EP’s é Cigana, que você compôs junto de sua filha, que na época tinha três anos.

Como ocorreu o processo de criação dessa faixa?  S: Essa música me toca bastante.

Ísis sempre teve uma aptidão natural pra música: bate os pauzinhos no ritmo, tem afinação.

Um dia estávamos no sítio do meu pai, e ela começou a olhar pra cima, e cantou: “Uma cigana bonita olhando pro céu e as estrelas”.

Eu achei tão bonito isso que eu coloquei numa letra!

E essa letra acabou falando também sobre a missão que eu penso que a Ísis veio pra cumprir nesse mundo: mostrar a verdadeira face das pessoas.

Ainda que a gente tenha passado por situações difíceis, ela me ensina a ter serenidade para aceitar o agora, e paciência para as surpresas do futuro.

E claro, o nome dela estará no topo da faixa, como participação especial!  MM: Por fim, o que de diferente em relação ao vol.1 os seus fãs podem esperar para os próximos EP’s?

S: Absolutamente tudo.

Eu sempre digo pros meus fãs: sou uma caixinha de surpresas.

Vivo procurando e pedindo referências de sons diferentes, amo sair da zona de conforto e explorar, essa é a minha essência sagitariana.

E eu vou deixar vocês viajarem na imaginação…

Lançado no final de dezembro, ‘MVLTIFVCETVDV EM LVPIDVCVO CONSTVNTE (Vol.

I)’, conta com cinco faixas e traz feats de Leo Rocatto, Kweller, Thibaud, Diomedes Chinaski e SóCiro.

Como dito pela artista, o projeto será reestruturado e lançado de forma completa em fevereiro.

Mais informações sobre o álbum serão divulgadas em breve nas redes sociais da cantora.

Veja também: Rima em Prosa #7: Budah fala com exclusividade ao Mais Minas sobre lançamentos, cena capixaba e nova fase solo

Tags: Entrevista
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João Victor Pena

João Victor Pena

João Victor Pena é estudante de jornalismo na PUC Minas e articulista da coluna Rima em Prosa, do Mais Minas.

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