Em tempos de delações, gravações, crises e o caos político que assistimos todos os dias nos noticiários, falar é preciso. Falar se faz necessário, porque enquanto os ditos representantes do povo são expostos diariamente se esbaldando com dinheiro público, eu e você, trabalhamos todo o santo dia para bancar a boa vida da elite política do nosso país. E na vida real pouca coisa muda. Falar é um ato de resistência.
Mais do que nunca é preciso resistir. Resistir a onda conservadora que invade o cenário político e que também está tomando conta de outros espaços da sociedade. Como as escolas, museus, galerias de arte e outros espaços públicos em que temos o direito de exercer nossas liberdades individuais, como o direito à liberdade de expressão, por exemplo. Ao contrário do que acredita o cantor Zezé di Camargo, existiu, sim, uma Ditadura Militar no Brasil que durou 24 anos, e nos tempos de ditadura, repressão é a palavra da vez.
Na linha do tempo da história brasileira somos a primeira geração pós ditadura, e uma geração que usufrui dos muitos direitos conquistados pelos nossos antecessores e direitos conquistados nas últimas décadas. Pessoas que lutaram pela liberdade nos tempos de repressão. Pessoas que resistiram na música, na literatura, em jornais que se posicionaram contra os militares. Falar é um ato de resistência.
A ideia da coluna “Eu politico” aqui no Portal Mais Minas, é falar sobre as politicas e politicagens que testemunhamos por aí. Longe de ser um especialista no assunto, a ideia aqui é opinar, tomar posição, falar e resistir.
Patrick de Araújo é ouro-pretano, estudante de jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto. Adora fotografia e acredita que é possível ver o mundo de uma forma mais leve através das lentes. Desde que se lembra tem interesse nas questões politicas que rodeiam nosso dia a dia.
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