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Filmes nacionais para refletir sobre a Consciência Negra

O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado, no Brasil, em 20 de novembro.

A data foi  criada  para coincidir com o dia atribuído à morte de Zumbi dos Palmares em 1965, sendo considerada  feriado em muitas cidades do país  e alguns estados, como Alagoas, Amazonas, Amapá , Mato Grosso, Bahia e  Rio de Janeiro, por exemplo.

A ocasião é dedicada à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira e, para contribuir com a iniciativa, separamos uma lista com excelentes filmes que estimulam a reflexão sobre a situação do negro no Brasil.

Confira!

O Pagador de Promessas (Anselmo Duarte – 1962) Cena de O Pagador de Promessas. (Foto: Divulgação/ Copyright Filmes sans Frontières) O filme conta a história de Zé do Burro e sua mulher Rosa, que vivem em uma pequena propriedade no Nordeste.  Certo dia, o burro de estimação de Zé é antigo pro um raio e acaba recorrendo a um terreiro de macumba, onde faz uma promessa a Santa Bárbara para salvar o animal.  Com o restabelecimento do animal, Zé se põe a cumprir a promessa e doa metade de seu sitio e depois começa uma caminhada rumo a Salvador, carregando em suas costas uma enorme cruz de madeira.

No entanto, a via crucis de Zé se torna angustiante quando o Padre Olavo se nega-lhe a entrada em sua igreja, por saber que Zé havia feito sua promessa em um terreiro de religião afro.  As questões sobre religiões afro e a imposição do catolicismo são  os aspectos fundamentais tratados no filme.

Negação do Brasil (Joel Zito Araújo – 2001) https://www.youtube.com/watch?v=PrrR2jgSf9M O documentário Negação do Brasil conta a  história da telenovela no Brasil, sobretudo, analisando o papel atribuído aos negros, que sempre representam personagens mais estereotipados e negativos.  Joel Zito Araújo, diretor do documentário, apontou as influências das telenovelas nos processos de identidade étnica dos afro-brasileiros e faz um manifesto pela incorporação positiva do negro nas imagens televisivas do país.

Quanto Vale Ou É Por Quilo? (Sergio Bianchi – 2005) Cena de Quanto Vale ou é Por Quilo? (Foto: Reprodução) Dirigido por Sergio Bianchi, o filme é uma adaptação livre do conto “Pai contra Mãe”, de Machado de Assis.

A produção desenha um painel de duas épocas aparentemente distintas, mas, no fundo, semelhantes na manutenção de uma perversa dinâmica socioeconômica, impulsionada pela violência e pelas diferenças sociais.

No século XVIII, os capitães do mato caçavam negros para vende-los aos senhores de terra, com um único objetivo: lucrar.  Nos dias atuais, o chamado Terceiro Setor explora a miséria, preenchendo a ausência do Estado em atividades assistenciais, que também geram lucro.  Com elenco reunido pelo cinema nacional, o filme mostra que o Brasil é uma país em permanente crise de valores.

Besouro (João Daniel Tikhomiroff – 2010) (Cena de Besouro.

Foto: Reprodução) No interior da  Bahia, na década de 1920, os negros continuavam sendo tratados como escravos, apesar da abolição da escravatura ter ocorrido décadas antes.

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Entre eles está Manuel ( Aílton Carmo), que quando criança, foi apresentado à capoeira pelo mestre Alípio (Macalé).

O mestre ensinou não apenas os golpes da capoeira, mas também valores e virtudes e valores de justiça.

A escolha pelo nome Besouro se deu  pela identificação de Manuel com o inseto.

Ao crescer, Besouro  recebe a função de defender seu povo,  combatendo a opressão e o preconceito existentes.

Bróder (Jeferson De – 2011) Cena de Bróder. (Foto: Reprodução) A história se passa em Capão Redondo, bairro de São Paulo, onde Macu (Caio Blat), Jaiminho (Jonathan Haagensen) e Pibe (Silvio Guindane) construíram uma grande amizade desde a infância, mas seguiram caminhos distintos ao crescer.

Jaiminho tornou-se jogador de futebol, alcançando a fama.

Pibe vive com Claudia e tem um filho com ela, lutando para pagar as contas de casa.

Já Macu, entrou para o mundo do crime e se envolveu com preparativos para um sequestro.

Durante uma festa surpresa organizada por dona Sonia (Cássia Kiss), mãe de Macu, os amigos se reencontram e, em meio à alegria pelo reencontro, a sombra do mundo do crime aparece e ameaça a amizade do trio.

Na Quebrada (Fernando Grostein Andrade – 2014) (Cena de Na Quebrada.

Foto: Reprodução) Baseado em fatos reais, o filme conta a história de um grupo de jovens da periferia de São Paulo como Júnior, talentoso no conserto de televisões; Zeca, que testemunhou uma chacina, Joana, uma garota que sonha com a mãe desconhecida e Gerson, cujo pai está na prisão desde que nasceu.  Entre suas histórias, os jovens descobrem uma maneira de expressas suas emoções: o cinema.  A obra mostra como jovens de periferias brasileiras, vivem em meio aos desafios, dificuldades, as leis do tráfico e seus sonhos.