A Geração Z, composta por indivíduos nascidos entre 1997 e 2012 (ou 1995 a 2010, dependendo da fonte), tem adotado um comportamento distinto nas redes sociais, especialmente no Instagram. Ao contrário das gerações anteriores, muitos indivíduos dessa faixa etária optam por manter seus perfis sem publicações permanentes, prática conhecida como “feed zero”.
O “feed zero” refere-se à decisão de não manter fotos ou vídeos permanentes no perfil do Instagram. Em vez disso, a Geração Z prefere compartilhar momentos por meio de stories, que desaparecem após 24 horas, ou por mensagens diretas. Essa tendência está associada a uma busca por maior privacidade e controle sobre a própria imagem on-line.
Kim Garcia, pesquisadora da Meta, observa que essa geração demonstra “aversão à permanência e às pegadas digitais”, valorizando espaços mais privados para se expressar.
Diversos fatores contribuem para essa mudança de comportamento:
- Privacidade e exposição: A Geração Z cresceu em um ambiente digital altamente público e busca reduzir a exposição constante;
- Pressão estética: A constante comparação com padrões idealizados nas redes sociais pode gerar insegurança, levando muitos a evitar postagens permanentes;
- Feedback social: Estudos indicam que jovens entre 13 e 24 anos são mais sensíveis ao feedback social on-line, como curtidas e comentários, o que pode impactar seu bem-estar psicológico.
Onde a Geração Z está ativa?
Embora menos presentes no feed tradicional do Instagram, os membros da Geração Z continuam ativos em outras plataformas:
- TikTok: Preferido por seu formato dinâmico e criativo;
- YouTube: Utilizado para entretenimento e aprendizado;
- Instagram Stories: Usado para compartilhamentos efêmeros e espontâneos;
- BeReal: Aplicativo que incentiva postagens autênticas e sem filtros.
Para se conectar com a Geração Z, é essencial compreender suas preferências por autenticidade, privacidade e conteúdos efêmeros, adaptando estratégias de comunicação para atender a essas expectativas.
