O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou na quarta-feira (9) à demissão de mais de 11 mil pessoas, o que representa cerca de de 13% do quadro total de funcionários da gigante da tecnologia, dona do Facebook. O motivo do desligamento em massa foi a queda de 52% no lucro do terceiro trimestre, que totalizou US$ 4,4 bilhões.
Houve perda em todos os departamentos da empresam mas o mais afeto foi o de recrutamento. E o cenário tenebroso não para por aí. De acordo com Zuckerberg, além das demissões, as contratações devem continuar congeladas até o primeiro trimestre de 2023.
“Quero assumir a responsabilidade por essas decisões e por como chegamos aqui. Sei que isso é difícil para todos e lamento especialmente pelos afetados.”
Escreveu Zuckerberg em uma carta aos funcionários, divulgada pelo The New York Times.
A Forbes publicou que a Meta vem destinando boa parte de seu dinheiro para a produção de itens relacionados ao metaverso – terminologia utilizada para indicar um tipo de mundo virtual que tenta replicar a realidade através de dispositivos digitais – mesmo que não haja garantia de que os usuários irão se adaptar a essa realidade. De acordo com especialistas do mercado, há uma grande preocupação de que a empresa do vale do silício tenha gasto muito na tentativa de realizar as ambições do seu CEO, o que pode ter impulsionado o movimento de demissões