A TV Globo vai exibir o filme “Batman vs Superman: A Origem da Justiça” na Tela Quente desta segunda-feira (11), logo após a novela “Fina Estampa”. O filme é o pontapé inicial da franquia do Universo Estendido da DC (oficialmente, começou com “Homem de Aço” (2013) que continua com “Esquadrão Suicida” (2016), “Mulher-Maravilha” (2017), “Liga da Justiça” (2017), “Aquaman” (2018), “Shazam!” (2019), “Aves de Rapina” (2020) e que continua com a próxima estreia que é “Mulher-Maravilha 1984” (2020).
Conheça o filme:
Pode parecer extremamente simples, mas a luta do bem contra o mal sempre instiga leitores, noveleiros e cinéfilos nos quatro cantos do planeta. É um dos motivos mais simples e mais eficazes da história da literatura, da teledramaturgia e do cinema. Um bom exemplo disso são os filmes de super-heróis, onde o clássico enredo do bem contra o mal, de um ou vários heróis lutando contra um terrível vilão em duelos impressionantes sempre instiga e capta a atenção de quem assiste.
“Batman vs Superman: A Origem da Justiça” ousa usar esse experimento de maneira diferente, onde o bem luta contra o bem. E que, apesar do fato de haver um vilão à espreita, nas sombras de seu universo, o morcego e o homem de aço roubam a cena completamente. Consequentemente, o obstáculo autoimposto à ação – o bem luta contra o bem – deve haver uma boa razão para isso. E é exatamente isso que o diretor Zack Snyder (“Esquadrão Suicida” e sua dupla de roteiristas David S. Goyer (“O Homem de Aço”) e Chris Terrio (“Por Conta do Destino”) não puderam entregar, infelizmente.
Em algum momento, depois de cansativos 90 minutos de filme, eles finalmente se enfrentam. Um Batman (Ben Affleck) armado até os dentes e um Super-Homem (Henry Cavill) que, na verdade, só precisa de um pouco mais de fala. Então eles brigam, em uma noite chuvosa, claro, até que eles percebem que seu conflito, pelo qual trailers e marketing trabalharam por um longo tempo para promover o longa, é realmente nenhum. Por que ambos foram enganados e, talvez, também porque eles percebem que têm agido como idiotas o tempo todo.
Ideologias ou questões pessoais dos heróis são tocados, mas têm pouca substância. No final, os ícones dos quadrinhos se enfrentam porque Superman e Batman são perseguidos um contra o outro. Lex Luthor é tão erroneamente interpretado por Jesse Eisenberg (“A Rede Social”) desde a primeira cena que seus motivos não importam desde a primeira cena. Não importa o resultado do duelo de heróis. O ponto positivo em comum do filme é a presença de Mulher-Maravilha.
O início da “Liga da Justiça”, uma alternativa da DC aos “Vingadores” da Marvel, tem sua introdução nesse filme. Bruce Wayne encontra uma pasta em um computador no qual podem ser vistas gravações em vídeo de alta resolução dos vários membros.
Assista o trailer:
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