Greve geral junina: Teve luta

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A última sexta feira 30 de Junho foi marcada por diversos protestos na Região dos Inconfidentes. Organizada por diversas entidades sindicais e estudantis, Mariana e Ouro Preto foram tomadas por atividades ao longo de todo o dia, mostrando como a população local está insatisfeita com as reformas trabalhista e previdenciária propostas pelo presidente golpista Michel Temer.

A primeira das ações se deu por volta das cinco horas da manhã, onde diversos trabalhadores da mineração, professores da rede estadual, além de estudantes secundaristas e universitários buscaram bloquear parte da rodovia de acesso às mineradoras, parando os ônibus que por lá passavam. O objetivo ali foi de panfletar materiais específicos explicando o porquê da greve geral e como as ditas reformas vão prejudicar os trabalhadores. Esta ação foi transmitida ao vivo pelo perfil do Centro Universitário de Cultura e Arte da União Nacional dos Estudantes (CUCA da UNE) no Facebook, mostrando que a atividade, mesmo de cunho local, teve visibilidade nacional.

Greve geral junina: Teve luta
Imagem ilustrativa

Por volta das dez da manhã, aconteceu o segundo protesto, agora pelas ruas da Primaz de Minas, onde cerca de 250 manifestantes saíram pelas ruas do centro histórico com cartazes, faixas e palavras de ordem que demonstravam toda a sua insatisfação com os rumos do atual governo do país.

Ao fim da tarde, aconteceu nova atividade, agora na Praça Tiradentes, em Ouro Preto, onde após diversos discursos inflamados, ocorreu nova caminhada pelo centro da cidade, onde materiais foram distribuídos a quem passava como forma de conscientização de tantos atos ocorrerem no mesmo dia.

Segundo os organizadores os protestos foram pacíficos e extremamente positivos, pois mostraram que os sindicatos locais, assim como os estudantes da UFOP, do IFMG e das escolas estaduais não estão contentes com os rumos do país. Para o representante do Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação de Minas Gerais (SINDUTE/MG): “é hora da população demonstrar toda sua repulsa ao presidente golpista ocupando as ruas em defesa das diretas já, afinal os diversos escândalos de corrupção apresentados nos meios de comunicação demonstram que este governo não tem condições morais de seguir à frente da nação”.

Já para o representante da UNE presente na paralisação da rodovia, os protestos têm um papel importante, pois mostram que o povo não aceita as reformas que vão acabar com as férias e regulamentar uma jornada de até doze horas de trabalho diárias. Ainda para ele: “derrubar este governo é a única saída para podermos ter de volta a democracia, nosso bem mais precioso e que foi desrespeitada quando tiraram de forma injusta a presidenta Dilma”.

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