O Grupo de Resgate Voluntário (GRVE) encerrou a parceria que mantinha com o Hospital Municipal Waldemar das Dores. A casa de saúde é administrada pela Mais Saúde, empresa contratada pela prefeitura de Barão de Cocais. Segundo o grupo, a decisão se deu após o hospital negar um aumento dos repasses destinados às atividades dos socorristas.
Ueliton Rodrigues da Silva, presidente do grupo, informou à pagina “Diário de Barão” que a administração do hospital se recusou a aumentar o repasse da parceria com o grupo, que correspondia a somente dois tanques de combustível por mês e o fornecimento de material hospitalar, como luvas, gazes, soros, colares cervicais, dentre outros.
O líder do GRVE afirmou, no entanto, que as atividades do grupo continuam, mas agora somente em casos mais graves, de urgência e emergência, como, por exemplo, vítimas de acidentes automobilísticos, atropelamentos, incêndios e afogamentos
Grupo de Resgate Voluntário
O GRVE atuava no transporte de pacientes que estavam passando mal em casa e levá-los até o hospital, os levando de volta às suas residências após a alta médica. Todo este serviço, que era realizado por uma equipe de voluntários, custava ao hospital apenas dois tanques de diesel por mês. Levando-se em conta o preço médio do litro do diesel, R$ 3,61 e a capacidade estimada do tanque de uma ambulância, de 80 litros, o custo para o hospital era menor que R$ 600 por mês.
Segundo Uéliton, o GRVE fazia uma média de 45 atendimentos mensais. O número se dá muito pelo fato da cidade de Barão de Cocais não possuir Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), além do hospital também não dispor de ambulâncias. O presidente do grupo afirmou ainda que a necessidade de um repasse maior de verbas veio de um certo abuso da população ao serviço, o que fez a demanda crescer muito.