Os Agentes da Guarda Municipal de Belo Horizonte realizaram uma assembleia na Praça da Estação, na manhã dessa quarta-feira (11) e decidiram recusar a proposta do reajuste salarial proposto pela Prefeitura. Com isso, os servidores fizeram uma caminhada pela região Central da cidade, atravessando a Praça Sete e passaram pela avenida Afonso Pena, em direção à Secretaria Municipal de Segurança e Prevenção para se manifestarem.
Após isso, durante a tarde de hoje, os Agentes de Segurança Pública realizaram um protesto em frente ao Tribunal de Contas do Estado (TCE). Com gritos contra o pagamento integral do 13º salário integral à categoria antes do Natal, os manifestantes foram contra a decisão do Ministério Público (MP) de ter pedido a suspensão do trâmite financeiro por parte do Estado para garantir a bonificação natalina.
Durante os protestos da tarde, a avenida Raja Gabáglia foi parcialmente bloqueada e os manifestantes gritaram palavras contra o poder Judiciário de Minas Gerais. Os manifestantes levaram um carro de som para o local e gritam que “se o Estado não pagar, a polícia vai parar”. E também, diversas críticas foram feitas às procuradoras Sara Meinberg Duarte e Maria Cecília Borges, que, inclusive, teve sua foto em um caixão. Ambas são responsáveis pelo pedido de suspensão da operação financeira.
Reajuste
A Prefeitura de Belo Horizonte apresentou, na última segunda-feira (9), o reajuste salarial e negociação a respeito da carreira dos agentes. Dentre as propostas, estava a antecipação do pagamento de férias, prêmio para todos os guardas que estão com processo, na folha de janeiro. Com isso, o sindicato convocou os servidores para uma assembleia geral, mas a proposta foi recusada, o que gerou na caminhada pelo centro da capital mineira.
Nas redes sociais do sindicato foram transmitidos vídeos ao vivo do ato da Guarda Municipal.
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