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Se você tem mais de 60 anos e já pensou que era tarde demais para entrar na universidade, saiba que a realidade está mudando – e Minas Gerais está fazendo parte dessa revolução. A Universidade Federal de Viçosa (UFV), junto com a Universidade de Brasília (UnB), lançou em 2024 um vestibular exclusivo para pessoas idosas.
Essa iniciativa um passo importante para combater o etarismo – a discriminação com base na idade – e provar que nunca é tarde para aprender. Afinal, o desejo de explorar novos conhecimentos e viver experiências acadêmicas não tem prazo de validade.
De onde vem essa ideia?
A inspiração veio do Projeto de Lei nº 1519/2024, de autoria da senadora Janaína Farias (PT/CE). Esse projeto propõe mudanças no Estatuto da Pessoa Idosa, incentivando universidades a criarem mecanismos que facilitem o ingresso de idosos no ensino superior.
A proposta já recebeu parecer favorável da senadora Augusta Brito (PT/CE) e está em tramitação na Câmara dos Deputados. Você pode conferir o texto na íntegra e deixar sua opinião – afinal, a participação da sociedade é essencial para fazer com que iniciativas como essa ganhem força.
Por que isso é importante?
Além de combater preconceitos, o projeto valoriza o conhecimento e a experiência de vida dos idosos, enriquecendo o ambiente acadêmico. Pesquisas mostram que aprender algo novo na terceira idade melhora a saúde mental, aumenta a autoestima e até contribui para a formação de novas conexões sociais.
Para muitos, entrar na universidade pode ser a realização de um sonho adiado ou até mesmo a chance de reinventar-se. É uma oportunidade para mostrar que os anos vividos não são um limite, mas um legado de sabedoria e determinação.
Minas Gerais: um exemplo inspirador
Por sua forte tradição universitária, Viçosa é amplamente reconhecida como uma cidade educadora e a escolha da UFV para liderar essa iniciativa em Minas Gerais reflete o espírito acolhedor e inovador do nosso estado. Viçosa, abre as portas para que mais idosos mineiros se vejam como parte do futuro, e não apenas do passado. O saber não tem prazo de validade.
E você, o que acha da iniciativa? Se apoia a ideia, deixe sua opinião e ajude a construir um Brasil mais inclusivo para todas as idades.