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A Kinross Gold Corporation anunciou investimentos totais de US$ 1,15 bilhão em 2025, com US$ 195 milhões destinados ao Brasil. Os recursos serão empregados exclusivamente na sustentação das operações da mineradora no país. Além disso, a empresa prevê estabilidade na produção global de ouro, estimando aproximadamente 2,0 milhões de onças equivalentes até 2027.
O CEO da Kinross, J. Paul Rollinson, destacou os resultados positivos da companhia em 2024. “2024 marcou outro ano excelente para a Kinross e, mais uma vez, atingimos nossa orientação de produção e custo. Entregamos um fluxo de caixa livre recorde de US$ 1,3 bilhão, que mais que dobrou em relação ao ano anterior, pagamos US$ 800 milhões em dívidas e aumentamos nossas margens em 37%, superando significativamente o aumento do preço do ouro”.
A mineradora obteve uma margem de US$ 1.565 por onça equivalente de ouro vendida no quarto trimestre de 2024 e de US$ 1.373 ao longo do ano. O fluxo de caixa operacional no período foi de US$ 734,5 milhões no último trimestre e US$ 2.446,4 milhões em 2024. O fluxo de caixa livre atribuível atingiu US$ 434,4 milhões no último trimestre do ano passado e US$ 1.340,2 milhões em 2024, ambos recordes da empresa.
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O Conselho de Administração aprovou um dividendo trimestral de US$ 0,03 por ação ordinária, a ser pago em 20 de março de 2025, aos acionistas registrados até 5 de março. Na área de gestão, Kelly Osborne, membro do Conselho desde 2015, foi aprovado como o novo Presidente do Conselho, substituindo Catherine McLeod-Seltzer.
Desempenho financeiro e sustentabilidade
A Kinross registrou uma receita de US$ 1.415,8 milhões no quarto trimestre de 2024, um aumento significativo em relação aos US$ 1.115,7 milhões no mesmo período de 2023. No acumulado do ano, a receita foi de US$ 5.148,8 milhões, representando um crescimento de 21% em relação a 2023. Esse aumento foi impulsionado, principalmente, pelo maior preço médio do ouro.
A produção anual em Paracatu caiu devido ao sequenciamento planejado da mina em material mais duro na área sudoeste. O custo das vendas por onça vendida aumentou em razão da menor produção e dos gastos mais altos com empreiteiros e insumos. No entanto, a empresa espera um crescimento da produção em 2025 com a mineração em áreas de maior teor.
Na área de sustentabilidade, a Kinross avançou em iniciativas ambientais e sociais. O Relatório de Sustentabilidade de 2024, previsto para maio, trará detalhes sobre projetos de eficiência energética que ajudaram a empresa a reduzir a intensidade de emissões em 30% até 2030. Entre os destaques do ano, a mineradora prestou assistência humanitária às comunidades atingidas por enchentes no Brasil e na Mauritânia, além de ser reconhecida entre as melhores empresas de ouro no ranking global de governança corporativa.
Rollinson enfatizou que a mineradora manterá o foco em disciplina financeira e na busca por maior eficiência operacional em 2025. “Nosso foco operacional em 2025 será no controle de custos, disciplina de capital e entrega de graus planejados. Também estamos antecipando retornos adicionais de capital para acionistas no final de 2025”.
A Kinross segue otimista com seu desempenho futuro e aposta na manutenção de uma produção estável, aliada à sustentabilidade e à geração de valor para seus acionistas.
