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CAPA Belo Horizonte

Lamas que ceifaram vidas: retrospectiva Brumadinho e barragens de Minas Gerais

Rodolpho Bohrer Por Rodolpho Bohrer
30 de dezembro de 2019
em Belo Horizonte, Mariana (MG), Mineração, Ouro Preto, Rompimento de barragem em Brumadinho
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Após três anos, um filme se repetiu na cabeça do cidadão mineiro: mais uma barragem se rompe no estado.

Em 25 de janeiro rompeu uma das barragens da Mina Córrego do Feijão, localizada em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte.

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O desastre do rompimento da barragem em Brumadinho causou 257 mortes e 13 desaparecidos registradas até o início de dezembro deste ano, além de liberar cerca de 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos que poluíram, pelo o menos 300 quilômetros de rios, segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), o que comprometeu o abastecimento em algumas regiões centrais do estado.  Por isso, a Justiça determinou que a Vale adote novas medidas para garantir o fornecimento hidráulico na cidade de Belo Horizonte, já que o Rio Paraopeba, contaminado pelos rejeitos, era responsável pelo fornecimento de mais de 5 milhões de pessoas da região metropolitana.  Ao decorrer de 2019, várias homenagens foram prestadas, acompanhadas de protestos contra a mineradora Vale.

Todo dia 25, na entrada da cidade, familiares e amigos prestam homenagens às vítimas ao meio dia e meio – horário em que as vítimas morreram.

O horário e data, considerados sagrados pela população, é uma forma de homenagear e lutar para não deixar que as pessoas se esqueçam do que aconteceu naquele 25 de janeiro.

Investigação e indenização Ainda no meio do ano, em julho, uma CPI liderada pelo senador Carlos Viana (PSD-MG) apontou o indiciamento de 14 pessoas que seriam diretamente responsáveis pelo rompimento da barragem.

Dentre elas, estão o ex-presidente da Vale, Fabio Schvartsman, e também alguns empregados da empresa alemã Tüd Süd, responsável pela regulamentação da segurança da barragem.  Segundo o senador, há um ano, a estrutura da barragem já apresentava sinais graves de risco de rompimento.

Carlos lembra, ainda, que sete meses antes, a barragem sinalizou rompimento, mas que conseguiram conter qualquer desabamento.

Porém, o texto afirma que o espaço destinado aos rejeitos foi construído com deficiência no projeto, tanto em sua execução, quanto na documentação, além de apresentar falhas em seu sistema de drenagem.

Enquanto as investigações aconteciam, o Ministério Público do Trabalho firmou um acordo de indenização da Vale no valor de R$ 400 milhões para os familiares dos funcionários vítimas da tragédia.

Pelo acordo, fica estabelecido que a empresa deverá pagar cerca de R$ 700 mil para cada cônjuge, companheiro, filho, mãe e pai dos funcionários da empresa que morreram.

Barragens em Minas Depois de duas barragens terem se rompido no intervalo de três anos, as terras mineiras viveram um estado de pânico durante o ano de 2019.

Segundo dados da Defesa Civil de Minas Gerais, cerca de 1.200 pessoas foram retiradas de suas casas pelo aumento do nível de risco de barragens de rejeitos, sendo 138 em  Brumadinho; 166 em Itatiaiuçu; 492 em Barão de Cocais; 315 em Nova Lima e 25 em Ouro preto.

Após a tragédia ocorrida em Brumadinho, o governo de Minas anunciou o descomissionamento de 50 barragens de mineração com alteamento a montante, sendo 19 delas de propriedade da mineradora Vale.

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Ao todo, o estado tem 50 barragens desse tipo distribuídas por 16 cidades , sendo a maioria concentrada em Ouro Preto.

Até o Greenpeace, organização não governamental ambiental, pediu por meio do geógrafo Marcelo Laterman, a imediata suspensão das atividades nas 167 barragens de rejeitos da mineradora Vale que estão em operação no Brasil.

Em fevereiro deste ano, em Macacos, distrito de Nova Lima, o Corpo de Bombeiros teve que evacuar cerca de 170 pessoas que moravam em área do Plano de Emergência.

A medida foi tomada devido ao risco de rompimento de uma barragem de aproximadamente 3 milhões de m³ de rejeito, com estrutura a montante, mesmo modelo de Brumadinho e Mariana.

Depois disso, em março, a Prefeitura de Barão de Cocais confirmou que, por orientação da ANM – Agência Nacional de Mineração, elevou o nível de alerta da Barragem do Gongo Soco para 3.

O comunicado diz ainda que as sirenes da barragem foram acionadas seguindo o protocolo, mas não houve sinais de rompimento.

Também em março, a Mina de Timbopeba, da mineradora Vale, que fica no distrito de Antônio Pereira, em Ouro Preto, foi interditada assim como as de  Forquilhas e Grupo, na zona rural.

Ambos os riscos trouxeram problemas no turismo da cidade ouro-pretana, principalmente durante eventos tradicionais como carnaval e Semana Santa.

Em abril, a barragem Casa de Pedra, em Congonhas, também entrou em estado de alerta, chegando a paralisar uma creche devido à sensação de insegurança das famílias em relação à barragem de Casa de Pedra, da indústria siderúrgica CSN.

Além disso, os alunos da Escola Municipal Conceição Lima Guimarães foram remanejados para o Centro Municipal de Educação Infantil (CEMEI) Pingo de Gente.

Conclusão Após tanto medo de rompimento das barragens em Minas Gerais, a Vale emitiu um vídeo dizendo estar trabalhando em quatro frentes para reparação dos danos causados pelo rompimento da Barragem 1, em Brumadinho.

Segundo a mineradora, haverá reparações em âmbito social, de obras, meio ambiente e segurança.

Porém, nenhuma das ações da empresa conseguirá reparar, por completo, o sentimento das famílias que perderam alguém na tragédia. 

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Rodolpho Bohrer

Rodolpho Bohrer

Sócio-proprietário e fundador do Mais Minas e jornalista em formação pela Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). Redator de cidades, tecnologia e política, além de link builder na Agência MaisPost e assistente de edição de texto da Agência de Notícias do Sul da Bahia (Ansuba).

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