Minas Gerais fechou o mês de junho com saldo positivo na geração de empregos formais. Foram criados 24.228 novos postos de trabalho com carteira assinada, de acordo com os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados na segunda-feira (4 de agosto) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Com o resultado de junho, o estado atingiu um total de 149.282 novas contratações formais no primeiro semestre de 2025. O número já supera o saldo total de 2024, quando foram gerados 139.296 empregos ao longo de todo o ano.
Agropecuária concentra metade das vagas de junho
Entre os cinco grandes setores da economia acompanhados pelo Caged, todos registraram aumento nas contratações em junho. A Agropecuária foi o setor com maior saldo no estado, somando 12.278 vagas — mais da metade do total do mês. Em seguida vieram os setores de Serviços (5.621), Indústria (3.167), Comércio (2.241) e Construção (922).
O perfil mais comum entre os novos contratados em Minas é de homens (12.497 vagas), com ensino médio completo (14.803) e idade entre 18 e 24 anos (10.186).
Belo Horizonte lidera entre os municípios
A capital mineira foi o município com melhor desempenho no mês, com 3.394 novos contratos formais, chegando a um estoque total de 1,05 milhão de vínculos ativos. Rio Paranaíba (1.979), São Gotardo (1.552), Uberlândia (988) e Sacramento (400) também se destacaram entre os maiores saldos positivos em Minas Gerais.
Brasil ultrapassa 1,2 milhão de empregos no semestre
No cenário nacional, o país criou 166.621 vagas com carteira assinada em junho. No acumulado do ano, são 1.222.591 empregos formais, com saldo positivo nos cinco setores avaliados.
O maior número de vagas foi registrado no setor de Serviços (77.057), seguido por Comércio (32.938), Agropecuária (25.833), Indústria (20.105) e Construção (10.665).
Minas é o segundo estado com maior saldo no mês
Entre as unidades da federação, apenas o Espírito Santo registrou saldo negativo (-3.348). São Paulo liderou com 40.089 novas vagas, seguido por Minas Gerais (24.228) e Rio de Janeiro (15.363). O Amapá teve o maior crescimento proporcional, com alta de 1,29%.
Jovens e ensino médio seguem puxando contratações
A geração de empregos foi maior entre os jovens de 18 a 24 anos, que somaram 102.328 novas vagas em junho no país. Também se destacaram pessoas com ensino médio completo (124.139) e trabalhadores que se autodeclaram pardos (123.469). No grupo de pessoas com deficiência, o saldo foi de 578 postos.
Renda de contratação tem leve alta
O salário médio de admissão em junho foi de R$ 2.278,37. O valor representa um aumento real de R$ 24,48 (+1,09%) em relação ao mês anterior. Na comparação com junho de 2024, a alta foi de R$ 28,76 (+1,28%).