Somente em 2019, Minas Gerais registrou 423.317 casos prováveis da doença. Ou seja, casos confirmados e suspeitos de dengue, de acordo com a boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), na tarde desta terça-feira (25).
Ainda de acordo com o boletim, são 86 óbitos confirmados. 12 registrados em Belo Horizonte e a cidade mineira com maior número de óbitos é Uberlândia, com 16 casos registrados.
Devido o alto número de registros das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti (dengue, chikungunya e zika), o estado de Minas Gerais está em estado de alerta desde abril. Com isso, o governo consegue mobilizar recursos de forma mais ágil para o combate das doenças.
Essa é a segunda maior epidemia de dengue já registrada no Estado. Segundo a SES, apenas em 2016 houve mais pessoas infectadas: 519 mil.
Com relação a Febre Chikungunya, Minas Gerais registrou 2.510 casos prováveis da doença, com um óbito em investigação. Já em relação à Zika, 1.231 casos prováveis da doença foram registrados. Não há, até o momento, registros de óbito.
Prevenção e sintomas da doença
Como não há vacina ou droga antiviral que combata a doença, o único modo de se prevenir a dengue é combatendo o mosquito Aedes aegypti. Para isso, é preciso manter os locais limpos e se atentar ao acúmulo de água em locais abertos. Isso, evita assim a proliferação do mosquito.
A transmissão acontece pela picada da fêmea do mosquito. E o vírus da dengue não é transmissível de uma pessoa para outra, exceto em casos de “transmissão vertical”. Ou seja, da gestante para o bebê ou por transfusão sanguínea.
Os sintomas da dengue podem variar desde um quadro sem manifestação de sintomas à casos graves com hemorragia e choque, podendo causar a morte do paciente.
Em sua maioria, o primeiro sintoma da dengue é a febre alta, acompanhada de dores de cabeça, no corpo e articulações. Dessa forma, a doença, em muitos casos, não é diferenciada das demais enfermidades. Por isso, consultar um médico são uma das ações fundamentais em casos de suspeita do vírus.