Faça parte do Portal Mais Minas no Instagram. Mantenha-se bem informado.
Minas Gerais confirmou a quinta morte por dengue em 2025. A vítima era moradora de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, região que registra a presença do tipo 3 da dengue, que não circulava na região há anos. A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) informou que o tipo 3 preocupa as autoridades, pois grande parte da população ainda não tem anticorpos contra esse sorotipo.
O retorno do tipo 3 da dengue é motivo de alerta, já que a maioria da população teve contato apenas com os tipos 1 e 2, o que aumenta o risco de casos graves. Segundo especialistas, quando uma pessoa é infectada por um sorotipo diferente do que teve anteriormente, as chances de desenvolver dengue hemorrágica são maiores.
A SES-MG informou que 20 óbitos suspeitos de dengue estão sob investigação. Até agora, o estado registrou 36.823 notificações da doença em 2025, das quais 13.113 foram confirmadas. A maior parte dos casos se concentra na região do Triângulo Mineiro, onde há circulação ativa do tipo 3.
Preocupação com o tipo 3 da dengue em Uberlândia
A vítima de Uberlândia é a primeira morte confirmada no Triângulo Mineiro neste ano. O município enfrenta um aumento significativo de casos de dengue, principalmente devido à circulação do tipo 3. Autoridades locais intensificaram as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, com mutirões de limpeza e campanhas educativas.
O secretário de Saúde de Uberlândia, Paulo Sérgio Ferreira, alertou para a gravidade da situação: “O retorno do tipo 3 nos preocupa porque a população não tem imunidade contra esse sorotipo. Precisamos redobrar os cuidados para evitar a disseminação do vírus”.
A Secretaria de Estado de Saúde reforçou a importância das medidas preventivas, como o combate a focos de água parada, uso de repelentes e a busca imediata de atendimento médico ao surgirem sintomas como febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores no corpo e nas articulações, além de manchas vermelhas na pele.
Chikungunya também preocupa em Minas Gerais
Além da dengue, Minas Gerais enfrenta um aumento nos casos de Chikungunya, outra doença transmitida pelo Aedes aegypti. Em 2025, o estado registrou 3.254 notificações de Chikungunya, com 2.397 casos confirmados. Uma morte pela doença foi confirmada, e outro óbito está sob investigação.
A cidade de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, é um dos municípios mais afetados pela Chikungunya. A Secretaria Municipal de Saúde informou que está intensificando as ações de controle do mosquito e reforçando as orientações à população sobre os cuidados necessários para evitar a proliferação do Aedes aegypti.
A Chikungunya provoca sintomas como febre alta, dores intensas nas articulações, dor de cabeça, manchas na pele e cansaço extremo. As dores nas articulações podem persistir por meses, comprometendo a qualidade de vida dos pacientes. Não há tratamento específico para a doença, apenas controle dos sintomas com analgésicos e anti-inflamatórios.
Medidas de prevenção e combate ao Aedes aegypti
Diante do aumento dos casos de dengue e Chikungunya, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais intensificou as ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti. As medidas incluem:
- Mutirões de limpeza em bairros com maior incidência de casos;
- Visitas domiciliares para identificação e eliminação de focos do mosquito;
- Campanhas educativas para conscientização sobre a importância de evitar água parada;
- Aplicação de inseticidas em áreas com alta concentração de casos confirmados.
As autoridades de saúde reforçam que a prevenção é a melhor forma de combater a dengue e a Chikungunya. “É fundamental que a população colabore, eliminando qualquer recipiente que possa acumular água. Essa é a forma mais eficaz de evitar a proliferação do mosquito”, destacou a SES-MG.
A Secretaria de Estado de Saúde orienta que, ao apresentar sintomas como febre alta, dor no corpo, dor de cabeça e manchas na pele, a população procure imediatamente uma unidade de saúde para diagnóstico e tratamento adequados.