Ministro da Educação discute com grupo de jovens, no Pará

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Na noite da última segunda-feira (22), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, discutiu com um grupo de jovens enquanto estava com sua família em uma praça em Alter do Chão, no Pará, onde passa férias.

A confusão teve início quando Weintraub foi abordado por ativistas do Engajamundo, uma organização de liderança jovem que, segundo a descrição do grupo em seu site, atua para abrir caminhos para a participação da juventude nas decisões políticas internacionais.

Os jovens se aproximaram do ministro ironizando uma gafe cometida por ele, quando ao se referir escritor Franz Kafka durante uma audiência na comissão de educação do Senado, no início de maio. O grupo entregou ao ministro uma kafta, uma iguaria da culinária árabe.

Logo depois, o grupo também levantou um cartaz contra o corte de verbas em universidades. Alguns jovens chegaram a discutir com Maria Cristina Bolívar Guedes, esposa do ministro.

Foi então que Weintraub, usando um microfone de músicos que se apresentavam na praça, bateu boca com os jovens. 

Pessoas que também estavam no local gravaram o ocorrido. Nas filmagens, é possível ver que o ministro não fugiu às críticas e, cercado de pessoas que protestam contra seus posicionamentos políticos, sobe num palanque improvisado para discutir com um homem indígena que reclamava que não foi recebido por Weintraub quando foi a Brasília. Os dois chegaram a disputar o microfone.

Assista:

 

Momentos depois do episódio, o ministro Abraham Weintraub e sua família se retiraram do local. 

Pelo Twitter, ministro da Educação afirmou que seus filhos choraram

Em seu perfil oficial no Twitter, Abraham criticou os manifestantes que o abordaram, mas não entrou em detalhes sobre o que aconteceu.

O ministro também afirmou, por duas vezes, que seus filhos pequenos choraram.

Pretendo passar alguns dias no Pará, Santarém, com minha família. Nossos três filhos pequenos de férias, jantando comigo e minha esposa em uma praça. Advinhem…os mesmos que se dizem defender os direitos humanos nos cercaram…as crianças ainda estão chorando!”, escreveu.

 

Abraham finalizou chamando os manifestantes de covardes e ainda destacou não ter medo. 

 

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