Acabou Chorare! Quem viveu nos anos 70 com certeza deve se lembrar do álbum de maior sucesso do grupo musical Novos Baianos, banda que em seu começo de história foi composta pelos músicos Luiz Galvão, Paulinho Boca, Baby do Brasil, Pepeu Gomes e Moraes Moreira.
Apesar do seu fim anos depois, a banda eternizou sucessos como “a menina dança”, “preta pretinha”, “besta é tu” e “mistério do planeta”, todas essas com participação autoral de Moraes Moreira.
Em Belo Horizonte, na madrugada de sábado (20) para domingo (21), o público pode relembrar alguns desses sucessos com a apresentação de Moraes no Palco Parque. O espetáculo é parte da programação da Virada Cultural de Belo Horizonte.
Aos 72 anos, Moraes Moreira se apresentou acompanhado apenas por seu violão e um intérprete de Libras, iniciativa que chamou à atenção do público presente.
Para Flávia Rezende, de 42 anos, que presenciou o show, a atitude de incluir um intérprete de Libras no palco foi um ato de cidadania e uma iniciativa “super inclusiva e importantíssima”.
Moraes abriu o show fazendo uma singela homenagem à João Gilberto, um dos criadores da Bossa Nova, estilo musical brasileiro mundialmente conhecido. Moraes cantou “Chega de Saudade”, e em seguida, seus sucessos autorais.
Durante o show, Moraes Moreira foi incisivo em falar sobre a importância da cultura para o país. Ele disse que “o Brasil não é nada sem cultura”. Dono de um dedilhado único no violão, Moraes chegou a ficar bravo com um problema técnico relacionado ao instrumento, e, enquanto os técnicos resolviam o problema, Moraes Moreira relaxou e aproveitou a ocasião para recitar um poema.
* Reportagem de Karina Peres e Yuri Simões.
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