Muitos cadastrados no novo programa do Governo Federal, o Auxílio Emergencial, sequer receberam a primeira parcela do benefício criado para atender a população de baixar renda que está impossibilitada de trabalhar por causa da pandemia do coronavírus. Em contraponto, a União já liberou pagamento da primeira e segunda parcela para milhões de beneficiados, que já estão aguardando pela terceira parcela do benefício, ainda sem data prevista para começar a ser creditada.
A pressa é grande e as necessidades não esperam. Muitas famílias brasileiras possuem apenas os R$ 600 oferecidos pelo Governo para se manterem durante a pandemia. O presidente Jair Bolsonaro não realizou nenhum anúncio sobre a possibilidade de se estender o benefício para os próximos meses, sendo assim, a previsão é de que junho seja o último mês em que os cadastrados e aceitos receberão o valor.
Houve um atraso no pagamento da segunda parcela do Auxílio Emergencial. Também demorou para a Dataprev, empresa responsável pelos cadastros, concluir a análise das milhões de solicitações do auxílio. Quase 10 milhões de pessoas ainda estão aguardando para saberem se irão ou não receber o dinheiro.
O Coronavoucher será pago por três meses, para até duas pessoas da mesma família. Para as famílias em que a mulher seja a única responsável pelas despesas da casa, o valor pago mensalmente é de R$ 1.200,00.
As principais pessoas para quem o Auxilio Emergencial foi criado para entender são as desempregadas, trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI) e autônomos.
No pagamento da primeira remessa, filas quilométricas foram formadas em agências da Caixa Econômica de todo o país, ocasionando em aglomerações. Para não correr o risco de acontecer a mesma coisa, o Ministério da Cidadania decidiu creditar os R$ 600 na conta digital automaticamente criada pelo Governo, em que não é possível sacar o valor imediatamente. No intuito de evitar as aglomerações, o saque será liberado a partir do dia 30 de maio, e seguirá também um calendário de acordo com o mês de nascimento. Entretanto, muitos brasileiros estão utilizando aplicativos de pagamento que possibilitam o recebimento do valor para saque, ou seja, as pessoas estão transferindo o valor do Auxílio Emergencial para a conta criada em um desses aplicativos e o aplicativo encaminha o dinheiro para a conta corrente ou poupança da pessoa, o que possibilita o saque. É o “jeitinho brasileiro” dando o seu jeito para driblar a miséria, mesmo sabendo dos riscos.
Ainda não há previsão para o pagamento da 3ª parcela do Auxílio Emergencial
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