Número de parlamentares contra a reforma da Previdência diminui

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Nesta terça-feira (14), uma pesquisa realizada pela consultoria da Eurasia no Congresso Nacional foi divulgada. O levantamento indica que o número de parlamentares que se opõe à reforma da Previdência, independentemente de quaisquer futuras concessões do governo, diminuiu de um total de 179 em março para 150 neste mês de maio.

O resultado da pesquisa sugere que os parlamentares estão se tornando cada vez mais preocupados com um cenário de “não-reforma”, isso porque o governo tem se movimentado pouco para garantir uma maioria na casa legislativa.

Considerando este cenário e a pouca mudança na opinião pública, as chances de aprovação da reforma da Previdência neste ano subiram de 70% para 80%, de acordo com o relatório feito pela Eurasia.

“Governo dá alguns passos, mas não tem foco”, diz presidente de comissão que analisa o texto da reforma

O presidente da comissão que analisa a proposta de reforma, o deputado Marcelo Ramos (PR-AM), em uma entrevista ao Jornal da Manhã da rádio Jovem Pan, reconheceu que o Governo avançou e melhorou as relações com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e abriu diálogo com líderes partidários, mas afirmou que ‘o Governo não tem foco”.  Dias antes, Ramos já havia dito que o maior inimigo da aprovação do texto é o próprio Governo.

Já sobre a proposta da reforma da Previdência, o presidente da comissão destacou que alguns pontos saíram da discussão por falta de aceitação dos deputados, como o BPC (Benefício de Prestação Continuada), a aposentadoria rural e a aposentadoria de professores.

Ramos ainda enfatizou que há um segundo bloco de temas sensíveis e que são objeto de discussão na comissão, como o abono do PIS, a desconstitucionalização, a idade mínima e a capitalização.

Alem desse, ainda se discute sobre a reforma para Estados e municípios. Marcelo Ramos, por sua vez, afirmou que, caso o Congresso legislasse sobre os sistemas de Estados e municípios sem a convalidação das assembleias legislativas, tal fato seria uma invasão da autonomia das unidades federativas.  No entanto, segundo o parlamentar, “a Constituição permite legislar em regras gerais para da Previdência.

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