O que tem na Fronteira entre Minas Gerais e São Paulo?

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Uma pacata cidade de Minas Gerais abriga grandes riquezas naturais, entre elas uma parte do Rio Grande. A reportagem do portal Mais Minas visitou Fronteira, o último município do oeste mineiro.
Fronteira ainda é uma cidade pouco conhecida no estado, com extensão territorial 199,9 km² e com pouco mais de 16 mil habitantes, e quem vê sua pequenez não imagina o quão grande é o município.
O Rio Grande que passa por Fronteira nasce na Serra da Mantiqueira, localizada em Bocaina de Minas (MG), atravessa 1.306 km e deságua no Rio Paraná. Ele é uma divisa natural de São Paulo e Minas Gerais.
Nos hospedamos em um rancho que faz parte de um condomínio de ranchos, mas em Fronteira é possível reservar diárias em hotéis e pousadas da cidade. Além disso, algumas pessoas alugam ranchos para quem preferir curtir mais próximo do rio. Os ranchos são tradicionais na cidade, que ao todo comporta 12 condomínios de ranchos, com aproximadamente 1.500 ranchos próximos à represa Marimbondo e do Rio Grande.
No local onde ficamos acontece algo bem curioso: na portaria do rancho se dermos dois passos para a direita estamos em São Paulo, e se damos para a esquerda, estamos em Minas Gerais, e, bem de frente, atrás de gigantescas arvores de eucalipto-da-Tasmânia, passa parte do Rio Grande. Pois bem, escolhemos o lado direito para nos direcionarmos, pois o caminho verde nos leva a uma rampa que sai direto no rio, e nos permite ter uma vista privilegiada, como essa:

Rio Grande em Fronteira (MG).

Crédito da foto: Elis Bohrer para o portal Mais Minas


A maioria dos ranchos que fazem parte do condomínio possuem piscina e barcos, e muitas pessoas, maioria do noroeste paulista, vêm para o local curtir além da natureza, uma boa pesca.
Chegamos em Fronteira na segunda-feira (13), e até quinta (16), não choveu, e com temperaturas próximas aos 34º, mal conseguimos sair do quarto com ar condicionado. Resolvemos dar um tempinho na piscina e no rio.
Ontem eu fui sozinha para o rio, é uma caminhada curta de cerca de 5 minutos, no percurso me deparei com um beija-flor sugando uma flor. O som dos pássaros, as árvores balançando ao som do vendo, tudo isso me deixou muito inspirada.

Ao chegar no rio me deparei com suas águas transparentes, ele estava bem alto, pois antes haviam algumas pedras para sentar e apreciar as águas doces, mas ele subiu tanto que não havia lugar para ficar, então me contentei com a rampa de acesso, sentei e fiquei ali olhando alguns pescadores que estavam no local com suas varinhas. E algumas crianças que brincavam às margens das águas.
Barcos para pesca.

Crédito da foto: Elis Bohrer para portal Mais Minas


Nós entrevistamos um técnico em edificações aposentado de São José do Rio Preto (SP). Valdemar Batista Pinheiro, de 73 anos, é um paulista apaixonado por pesca e pela região de Fronteira. Ouça o podcast para conhecer as principais espécies nativas e não nativas que habitam no Rio Grande, as dicas e a história do pescador:

Para quem gosta de Ecoturismo está aí uma super dica, conheça Fronteira e se apaixone com o local. Ah, e não se esqueça de passar protetor solar e repelente!
Rampa de acesso ao Rio Grande.

Crédito da foto: Elis Bohrer para o portal Mais Minas

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