Opinião | O Diabo não veste Prada, o inferno é vermelho

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Passados alguns dias da eleição presidencial, o PT já começa sua onda de ataques ao novo governo, mesmo que ele ainda nem exista de fato.

Depois de contabilizarem os votos inválidos, para conseguir diminuir a diferença de votos entre Haddad e Bolsonaro; chamarem o presidente eleito de fascista aventureiro, agora, previsivelmente, questionam a escolha do juiz Sérgio Moro para o Ministério da Justiça.

O novo governo deve se preparar para enfrentar uma ferrenha e selvagem oposição, como enfrentou FHC, que por oito anos não teve do PT sequer um voto, favorável à seus projetos.

Vale trazer à baila, que na eleição presidencial de 2014, a turma já prometia fazer o diabo para vencer as eleições.

E o fizeram! Levaram o país ao inferno.

Porém, não lucraram muito do feito. No ano seguinte à reeleição, Dilma Rousseff já via seu governo ruir.  As contas do governo que ela tanto elogiava durante a campanha, mostrou-se com o maior rombo da história, desmentindo à mandatária nacional!

Ela “pedalou” muito pra manter-se no trono do Planalto Central, e acabou perdendo o controle da “bicicleta!” Sofreu um impeachment!

Michel Temer assumiu o governo em frangalhos e conheceu um PT, antes afável, agora muito diferente. O partido, depois de 13 anos no poder, voltava ser oposição.

Começou então o terrorismo eleitoral, já pensando no pleito deste ano. Os petistas começaram a rotular todos aqueles que não concordavam com seus desmandos e projeto criminoso de poder, de fascistas, nazistas entre outros adjetivos nada pouco pejorativos.

Tentaram desmoralizar e constranger de todas as formas o Judiciário, recorrendo até à órgãos internacionais sem nenhuma jurisdição para tentar livrar Lula da prisão, e colocá-lo imoral e ilegalmente na disputa eleitoral.

Isso mesmo! Os que tanto dizem prezar pela Democracia não respeita as instituições desta.

Não conseguindo, o prodígio inescrupuloso, tentaram emplacar no lugar do ex-presidente presidiário, o prefeito mais rejeitado do Brasil para a Presidência.

Outro triste desfecho para a companheirada:

Graças à boa e velha soberania do voto, a população mostrou a eles nas urnas o que insistiam não enxergar. O Brasil está farto.

Deram a vitória ao opositor, o Capitão da Direita. Sim, Bolsonaro valeu-se mais do sentimento antipetista que vigora no país, do quê de seus atributos pessoais.

Com uma vantagem de quase 11 milhões de votos, o candidato do PSL elegeu-se no segundo turno.

Satisfeitos ou não, o resultado está posto e deve ser respeitado.

O discurso de quanto pior melhor, assumido pelo Partido dos Trabalhadores, deve cessar.

Ainda é muito cedo para julgar o próximo governo, que desde já merece críticas.

Mas à bem do povo, a oposição deve ser feita de forma responsável, em prol dos interesses Povo, e não de um projeto de poder.

O recado das urnas está dado. O Brasil tem uma importante agenda à cumprir, para sair da maior recessão de sua história, e deverá contar com o bom senso e a responsabilidade dos representantes eleitos.

O Brasil quer voltar a “ser feliz de novo”, e esperamos que este anseio que deu nome à campanha do petista seja agora praticado por eles.

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