Ouro Preto amanheceu no dia 14 de fevereiro com uma surpresa: o candidato a prefeito que tentou destruir o congresso nacional e pedir golpe militar recebeu a visita da Polícia Federal (PF) em sua residência.
Como não estava presente, seu computador pessoal, passaporte e outros documentos foram apreendidos. Cabe destacar que alguns veículos de comunicação chegaram a divulgar que ele estava foragido, mas foi preso no início da tarde do mesmo dia após se apresentar na sede da PF.
Bom, para quem conhece o mínimo de legislação e conhece como tem se comportado o Supremo Tribunal Federal (STF) em crimes desse tipo, não foi nada surpreendente a prisão do meliante.
Não foi o único a ser detido após o ato de terrorismo em Brasília, mas é simbólico que na terra dos Inconfidentes, um professor universitário aposentado se porte desta forma, evidenciando que mesmo que demore, a justiça dos homens é feita.
Como estamos habituados a nosso poder judiciário ser mais lento que uma tartaruga, houve quem duvidasse que a prisão deste senhor aconteceria, entretanto é importante entendermos a conjuntura, em que os ministros do STF estão com tolerância zero com criminosos desta estirpe.
Ganhar e perder faz parte do jogo democrático, o que não pode ser tolerado é tentativa de golpe, como foi realizado por este senhor e mais algumas centenas de pessoas no dia 08 de janeiro, isso não pode ser aceito.
O que mais me chama a atenção é o fato de que muitos dos que patrocinaram estes atos terroristas possuem mandatos parlamentares, ou seja, a urna eletrônica serve para eleger deputados, mas não serve para eleger o presidente? Que lógica é essa?
É o cúmulo do oportunismo que em pleno século XXI ainda tenhamos saudosistas do tempo sombrio da ditadura, época que muitos foram mortos simplesmente por pensar diferente do regime.
Exemplos como o que ocorrem agora, prendendo criminosos que defendem atos terroristas devem ser exemplos para que não se repitam mais ações como que vimos no início do ano.
Podemos até discordar dos governos, mas não podemos questionar a democracia. Que os que ajam assim, sejam sempre punidos com os rigores da lei.
Até a próxima.
