Uma empresa de panificação, com presença em 23 países, chamada Bimbo, inaugurou a planta fabril de Pouso Alegre, localizada no Distrito Industrial, na sexta-feira, 18 de março. A expectativa é que até o fim deste ano sejam empregadas 200 pessoas diretamente e 600 de forma indireta.
Recentemente, a Bimbo comprou as operações brasileiras da Aryzta, que, em junho do ano passado, formalizou junto ao Governo de Minas Gerais o investimento em Pouso Alegre.
A fábrica possui 18 mil metros de área construída e recebeu investimentos da casa de R$ 300 milhões. Ela produzirá pães para famosas redes de fast food, como Burguer King, Mc Donalds e Subway.
Na cerimônia de sexta-feira, o diretor geral da Bimbo QSR, João Geraldo Ferreira, afirmou: “Pouso Alegre, que tem uma característica relativamente importante no que se refere ao aspecto logístico, mas sob o ponto de vista de mão de obra, também é bastante relevante”.
O prefeito de Pouso Alegre, Rafael Simões (DEM), elogiou o “esforço do Governo de Minas e a parceria com a Administração Municipal para o sucesso do projeto”.
O gerente de investimentos, Lucas Freire Silva Fonseca e o diretor de atração de investimentos, Adriano Carvalho, representaram a Invest Minas.
“Pouso Alegre ganhou uma excelente empresa, mas a Bimbo também ganhou uma excelente cidade. E com este encontro perfeito, com certeza, uma história de sucesso será escrita”, disse Adriano Carvalho.
Aquecimento do mercado e novos investimentos
Com o controle da pandemia, houve a retomada das atividades em níveis mais próximos à normalidade, o que deve estimular a demanda das empresas de food service e quick service restaurants, refletindo em bons negócios para a Bimbo.
A fábrica inaugurada em Pouso Alegre é considerada a maior e mais moderna da Bimbo no país. No Brasil, o grupo já conta com quatro outras unidades localizadas nos estados de São Paulo e Minas Gerais.
Em relação a investimentos em novas fábricas, a expectativa da Bimbo é que, se o mercado mantiver com a produção prevista para este ano e para um futuro próximo, haverá necessidade de construção de uma nova fábrica não só para atender a demanda crescente no Brasil, mas também para a exploração de novos mercados na América Latina.