PIX COM TAXA: entenda como vai funcionar cobrança no PIX

0 comment

O Banco Central do Brasil criou o Pix como um meio eletrônico de pagamento que rapidamente se tornou popular entre os brasileiros. Esse sistema permite a realização instantânea de transações financeiras sem custos adicionais para pessoas físicas, microempreendedores individuais (MEIs) e empresas individuais (EIs).

Em 2022, o Pix registrou um volume impressionante de transações no valor de R$ 10,9 trilhões, mais do que o dobro do montante registrado no ano anterior. Atualmente, não há planos para a imposição de taxas sobre o uso do Pix.

Pix taxado 2023
Foto: Divulgação

Entenda sobre o PIX taxado

Apesar de ser gratuito para a maioria dos usuários, muitas pessoas não sabem que os bancos podem cobrar por algumas operações no serviço Pix. Isso acontece porque o Banco Central permite a cobrança desde a criação do Pix em 2020, mas apenas em algumas situações específicas, e a decisão de impor taxas é das próprias instituições financeiras.

Entre as situações em que os bancos podem cobrar pelo uso do Pix estão:

  • Empresas que não são MEI ou EI (para pagamentos e recebimentos);
  • Pessoas físicas que recebem mais de 30 Pix por mês;
  • Transferências via QR Code dinâmico;
  • Transferências de pessoas jurídicas via QR Code;
  • Transferências em conta exclusiva para uso comercial.

É importante ressaltar que a maioria dos grandes bancos brasileiros não cobra pelo uso do Pix em nenhuma situação. Entre eles estão a Caixa Econômica Federal, Nubank, C6 Bank, PagSeguro, PicPay e Sicoob. No entanto, o Banco do Brasil, Itaú, Mercado Pago e Santander podem cobrar taxas para a utilização do serviço.

O Banco do Brasil cobra uma taxa de 0,99% sobre o valor para pessoa jurídica, limitada ao mínimo de R$ 1 e ao máximo de R$ 10. A cobrança é a mesma para valores recebidos via QR Code, mas o limite máximo é de R$ 140. Já o Itaú Unibanco oferece taxas personalizadas de acordo com o perfil e porte da empresa, com possibilidade de isenção, dependendo do volume de operações e do relacionamento com o banco.

O Mercado Pago cobra uma taxa sobre “redes maiores e, nesse caso, são negociações específicas”, enquanto o Santander cobra uma tarifa fixa ou um percentual do valor por Pix enviado e transações via QR Code estático ou dinâmico.

Além das taxas cobradas pelos bancos, os usuários também devem ficar atentos às possíveis fraudes envolvendo o Pix. Hackers podem se aproveitar da popularidade do serviço para aplicar golpes e roubar informações pessoais e financeiras. Portanto, é importante seguir algumas medidas de segurança, como não compartilhar informações pessoais ou bancárias com terceiros e utilizar senhas fortes e diferentes para cada serviço online.

Vale a pena para você?

É essencial ter em mente que, mesmo com a incidência de tarifas pelo uso do Pix, ele pode ser mais vantajoso em relação a outros meios de pagamento, como TED e DOC. Isso se deve ao fato de que o Pix é um método de pagamento instantâneo, ou seja, a transação é realizada em segundos.

Outra vantagem do Pix é que ele está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, inclusive em feriados e finais de semana, ao contrário de outras modalidades de transferência. Portanto, é fundamental considerar todos os aspectos envolvidos, incluindo taxas e comodidade do serviço, antes de optar por um meio de pagamento.

Este site utiliza cookies para melhorar sua experiência. Presumiremos que você concorda com isso, mas você pode cancelar se desejar. aceitar LER MAIS