A Samarco enviou um comunicado à imprensa com o balanço da empresa no ano de 2021, ano em que a empresa atuou com 26% da sua capacidade de operação após a retomada em dezembro de 2020.
De acordo com o comunicado, a empresa alcançou a produção acumulada de 10 milhões de toneladas de pelotas e finos de minério, neste mês de abril, quando completa um ano e quatro meses da retomada gradual de suas operações nos complexos de Germano, em Minas Gerais, e Ubu, no Espírito Santo.
Em 2021, operando com 26% de sua capacidade total, a empresa encerrou o ano com R$ 9 bilhões de faturamento , gerando mais de R$ 1,1 bilhão em tributos nos estados onde atua, incluindo o montante gasto por fornecedores em compras para a companhia.
Ainda no comunicado, a companhia informa que prevê investimentos de aproximadamente R$ 1,2 bilhão. Além da sustentação da retomada gradual das operações e da infraestrutura geotécnica, o valor será destinado aos projetos de descaracterização da barragem e cava de Germano, em andamento.
A empresa deve atingir 100% de sua capacidade produtiva até o ano de 2029.
Veja a seguir íntegra do comunicado, com mais informações:
A Samarco alcançou a produção acumulada de 10 milhões de toneladas de pelotas e finos de minério, neste mês de abril, quando completa um ano e quatro meses da retomada gradual de suas operações nos complexos de Germano, em Minas Gerais, e Ubu, no Espírito Santo. A empresa, que opera com 26% de sua capacidade total encerrou 2021 com R$ 9 bilhões de faturamento e gerou mais R$ 1,1 bilhão em tributos nos estados onde atua, incluindo o montante gasto por fornecedores em compras para a companhia. Em 2021, o Ebitda gerencial ajustado da Samarco alcançou R$ 6,48 bilhões.
Para 2022, a Samarco prevê investimentos de aproximadamente R$ 1,2 bilhão. Além da sustentação da retomada gradual das operações e da infraestrutura geotécnica, o valor será destinado aos projetos de descaracterização da barragem e cava de Germano, em andamento.
Mineração diferente
Com novas tecnologias e com a inovação como traço cultural, a empresa adotou um sistema de filtragem para disposição de rejeitos a seco, garantindo mais segurança ao processo de produção, em busca de uma mineração diferente e sustentável. A expectativa é que cerca de 8 milhões de toneladas pelotas e finos de minério sejam produzidos até dezembro de 2022, conforme planejado. A empresa deve atingir 100% de sua capacidade produtiva até 2029.
“Estamos cumprindo nossa expectativa de produção e entregando um produto de qualidade aos nossos clientes. Mas o mais importante é que, aos poucos, estamos recuperando as relações com os territórios onde atuamos, mostrando que é possível fazer uma mineração diferente, mais segura e sustentável. A cada dia, reforçamos os nossos princípios de respeito ao meio ambiente e às pessoas”, destacou o presidente, Rodrigo Vilela.
Da retomada operacional até o momento foram embarcados 100 navios, tendo como principais destinos os mercados das Américas, Europa, Oriente Médio, Norte da África e Ásia. A Samarco também atende ao mercado interno. Os resultados das atividades realizadas pela Samarco contribuem para o desenvolvimento econômico de municípios onde a empresa opera em Minas Gerais e no Espírito Santo. Atualmente, a empresa conta com 1.500 empregados diretos, totalizando 9.000 empregos diretos e indiretos.
A Samarco possui ainda o programa Força Local, desenvolvido para capacitar e incentivar os fornecedores locais, baseado nos pilares políticas, capacitação, negócios, monitoramento e desenvolvimento e qualificação. O programa visa repensar os territórios para além da mineração.
A Samarco
É uma empresa de capital fechado, que iniciou suas operações em 1977, uma joint venture de propriedade da Vale e da BHP. Com sede em Belo Horizonte (MG), é pioneira no Brasil na lavra de minério de ferro de baixo teor e no transporte da polpa por mineroduto, sendo um empreendimento integrado, com duas unidades operacionais: o Complexo de Germano, em Mariana (MG), que contempla as minas e as plantas de beneficiamento de minério de ferro, e o Complexo de Ubu, em Anchieta (ES), onde estão as usinas de pelotização e o terminal portuário.