Nesta terça-feira (27), aconteceu a 2ª fase da Operação Curupira em Mariana, região Central de Minas. A Polícia Civil cumpriu seis mandatos de busca e apreensão, onde computadores, notebooks, celulares e documentos de licenciamento ambiental foram apreendidos. A Prefeitura de Mariana está sendo investigada por suspeita de fraude na concessão de licenças ambientais. O responsável pelo inquérito, delegado Luiz Otávio Paulon, disse que os materiais apreendidos serão avaliados. Testemunhas também serão ouvidas nos próximos dias.
O Departamento Estadual de Investigação de Crimes contra o Meio Ambiente (Dema) é quem coordenada as investigações. No total, 30 agentes participaram da operação. Eles estiveram na Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Prefeitura de Mariana, na casa do secretário municipal de Meio Ambiente, Rodrigo Carneiro, e na casa de fiscais da pasta que atuam na cidade.
A Prefeitura de Mariana marcou uma coletiva de imprensa para falar sobre o caso. “Diante dos últimos acontecimentos, em relação à ação da Polícia Civil na manhã de hoje, 27, na Secretaria de Meio Ambiente, o prefeito Duarte Júnior concederá coletiva de imprensa às 13h50, em seu gabinete. Na ocasião, o chefe do Executivo prestará esclarecimentos sobre o ocorrido e atenderá perguntas sobre o assunto tratado.”, pontuam.
Sobre a 1ª fase da investigação em Mariana
A Polícia Civil explicou que “A primeira fase da operação foi realizada no dia 23 de maio deste ano nas cidades de Belo Horizonte, Barão de Cocais, Santa Barbara e Mariana. Naquela ocasião três pessoas foram presas e cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos”. As investigação centralizam em uma empresa suspeita de extração de minério de ferro de forma irregular, falsidade ideológica em documento ambiental, intervenção de área de preservação permanente e crime de associação criminosa, segundo informações da polícia.