A Samarco recebeu, na segunda-feira (20), as 35 pessoas admitidas no Programa de Trainee Operacional, lançado em julho deste ano para atender ao planejamento da empresa de aumentar a capacidade produtiva para 60% até 2025, conforme retomada gradual. As vagas foram exclusivas para mulheres e pessoas com deficiência.
Os investimentos de R$ 1,6 bilhão, anunciados pela empresa neste ano, irão permitir o alcance de 60% sua capacidade produtiva nos próximos anos, de maneira segura. Com a iniciativa, a companhia prevê a geração de cerca de 3 mil postos de trabalho, sendo 600 próprios para cargos de nível técnico operacional para atuar em suas unidades em Minas Gerais e no Espírito Santo e os demais para projetos temporários como a construção da nova planta de filtragem, melhorias no concentrador que entrará em operação e para a prontidão operacional. As contratações diretas já começaram de forma pontual e devem continuar até o primeiro semestre de 2024. As vagas de emprego, quando abertas, ficam disponíveis no Vagas.com.
Atualmente, a Samarco opera com 30% de sua capacidade produtiva, o que corresponde a cerca de 9 milhões de toneladas de pelotas de minério de ferro, utilizando uma planta de pelotização e um concentrador.
Alinhada ao seu propósito de compartilhar valor com a sociedade, na contratação dos novos trainees, a empresa priorizou a contratação de força de trabalho local. Do total dos 35 profissionais selecionados, 91% pessoas são de comunidades que recebem a empresa em Minas Gerais e no Espírito Santo, sendo que 23 pessoas irão atuar no Complexo de Germano (MG) e 12 no Complexo de Ubu (ES).
O programa também buscou possibilitar a inclusão de grupos minorizados – 94% das pessoas selecionadas são mulheres, 60% negras e 9% pessoas com deficiência.
“O nosso propósito de compartilhar valor com a sociedade passa por promover o desenvolvimento de profissionais residentes das comunidades que nos recebem. Além disso, o programa reforça o nosso compromisso de ofertar oportunidades de desenvolvimento para grupos minorizados. É mais um passo na nossa jornada por uma mineração diversa, equânime e inclusiva. Além disso, estamos muito felizes com o reconhecimento interno, pois tivemos 10 estagiárias dos últimos programas que foram efetivadas como trainees em vagas disponíveis na operação”.
Adriana França – Gerente de Atração e Desenvolvimento
Não foi exigida experiência anterior para participar do processo seletivo para trainee, que permitiu a inscrição de pessoas com formação técnica em automação, metalurgia, instrumentação, mecânica, mineração, geologia, edificações, tecnologia da Informação, eletrônica, eletrotécnica e elétrica.
Os (as) novos (as) trainees irão atuar no Centro de Operações Integradas (COI) e nas áreas de Automação e Instrumentação. Eles (as) passarão por uma jornada de desenvolvimento ao longo dos primeiros meses, a fim de aprimorar as competências técnicas e pessoais. As iniciativas estão entre as ações desenvolvidas no âmbito do Programa de Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I), criado no ano passado.
Mais uma jornada finalizada
A empresa encerrou, em novembro, o Programa de Trainee Superior iniciado em dezembro de 2021, quando 30 profissionais recém-formados (as) foram admitidos para serem desenvolvidos (as) e atuarem na retomada operacional da empresa, sendo 52% mulheres. A Samarco também priorizou a contratação de pessoas que residem nos territórios. Do total, 27 trainees designados aos seus novos cargos permanecerão na Samarco em áreas de operação e administrativas, em cargos diversos, tais como engenheiros (as), analistas (s), geólogos (as), advogados (as), entre outros.
“A conclusão deste programa de trainee superior reafirma a nossa busca por atrair e impulsionar profissionais que farão a diferença em nosso negócio, trazendo inovação, sustentabilidade e demais comportamentos que fomentem as mudanças que buscamos hoje e para o futuro. Durante dois anos, esse grupo de recém-formados passou por uma jornada de desenvolvimento, de forma a fortalecer as competências técnicas e comportamentais, alinhadas aos nossos traços culturais”, frisa Adriana França.