A primeira noite do Marte Festival 2019 foi marcada por três shows e uma instalação fixa. O evento futurista entrega ao público o melhor da música brasileira fundidos a elementos sonoros eletrônicos. O centro histórico de Ouro Preto (MG) foi invadido pela tecnologia.
No palco instalado na Praça Tiradentes, se apresentou na noite desta quinta-feira (25), a cantora e compositora paulistana Luiza Lian. Ela apresentou ao público seu projeto intitulado “Azul Moderno”. Com voz e performance singular, Luiza levou o público ao delírio.
O álbum Azul Moderno surgiu a partir de uma homenagem à compositora Maria Daminhão, que no século XX fez uma música sobre o manto azul moderno de Nossa Senhora Aparecida. Tudo era uma brincadeira, Luiza Lian começou a brincar com a ideia da proteção de um manto, e de repente este manto poderia se tornar uma ideia de encontros, e foi-se desenvolvendo o projeto.
“A coisa mais legal de você tocar em lugares históricos, icônicos assim, antigos, é significar junto, sabe. Eu tenho uma relação, nem sei se é religiosa a palavra, mas é muito espiritual e conectada, muito respeitosa, mesmo assim sabe, com a religiosidade das pessoas, então é com muito respeito”, disse Luiza ao portal Mais Minas.
A cantora Maria Beraldo também se apresentou no Marte Festival nesta noite (25). Em um show conceitual e intimista, realizado no Teatro Municipal de Ouro Preto, antiga Casa da Ópera, a cantora trouxe uma personalidade sonora única. Ela se apresentou sozinha, acompanhada por uma guitarra, um clarinete e equipamentos eletrônicos. O teatro lotou e o público a aplaudiu de pé.
Barral Lima, um dos curadores do festival se demonstrou bastante otimista com relação a reação do público quanto a primeira noite. Ele tem uma enorme expectativa sobre as novidades que estão por vir ainda dentro desta edição do Marte Festival, e já pensa no próximo ano: “A gente quando faz um evento igual a esse assim, que deu certo pra chegar até aqui, esse já foi, já aconteceu, eu já tô pensando no próximo, então a expectativa é que tenha e que seja maior e tenha muito mais coisa legal, porque agora a gente sacou o que é que pode ser melhor que isso, maior que isso”, disse Barral ao Mais Minas.
Felipe de Oliveira também se apresentou na Casa da Ópera. Filho de Minas Gerais, o cantor desfilou seu repertório de forma performática, e mesclou elementos da música nordestina, com o rock e o eletrônico.
“Não é foto, é Vídeo”, de Camila Buzelin, teve uma instalação fixa na Praça Tiradentes.
O Marte Festival trouxe muita tecnologia para os palcos. O público ficou impressionado com os jogos de luzes e a cenografia, além da potência do som, que preencheu toda a Praça Tiradentes.
Fique com alguns registros de Elis Bohrer do Marte Festival de quinta-feira (25):