Reformas na usina da Gerdau geram 2 mil empregos temporários

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A Gerdau está realizando uma modernização da usina em Divinópolis, em Minas Gerais, investindo R$ 185 milhões nas reformas. De acordo com a empresa, às obras iniciaram no dia 1º de maio e representam o maior plano de investimento dos 27 anos da usina de Divinópolis.

O aporte na usina localizada na região centro-oeste de MG faz parte do programa de investimentos no estado anunciado pela Gerdau em 2021, cujo valor deve chegar a R$ 6 bilhões, direcionado para a modernização das operações da empresa, considerando impactos significativos nas condições ambientais e na segurança operacional.

Reformas na usina da Gerdau em Divinópolis geram 2 mil empregos temporários
Foto: reprodução/Gerdau

A siderúrgica multinacional iniciou suas operações em Divinópolis no ano de 1994, quando uma usina integrada que reúne os processos de alto-forno, aciaria e laminação foram instaladas. Atualmente, a unidade gera na região mais de 920 empregos diretos e indiretos e tem como principal produto o vergalhão usado na construção civil.

Enquanto a reforma persistir, as operações ficarão paralisadas. A estimativa da empresa é que, durante 30 dias, cerca de 2 mil colaboradores sejam contratados, de forma direta e indireta. A execução das obras estava planejada há 12 meses.

A empresa publicou uma nota informando sobre o processo de modernização da usina de Divinópolis, dando destaque às intervenções que estão sendo feitas na unidade. Veja parte dessa nota:

Foram desenhados 11 projetos para a área do Alto-Forno, totalizando um aporte de R$ 121 milhões, a maior fatia do plano. De acordo com Mauro Castro, Gerente Executivo da Gerdau, responsável pela operação da usina de Divinópolis, os três altos-fornos serão modernizados a partir de uma revitalização.

“O alto-forno 2 terá uma reforma completa de todo o sistema estrutural e refratário. Será realizado uma reforma parcial nos refratários do alto-forno 1 e alto-forno 3. O sistema de lavagem de gases do alto-forno 1 será substituído para melhoria da condição de segurança e performance da operação. Os altos-fornos 1 e 2 passam por obras de enclausuramento de correias transportadoras para melhoria do controle ambiental, diminuindo a interferência do vento e a emissão de particulados”, explica. “Serão reformados, ainda, o sistema de injeção de carvão vegetal pulverizado (ICP) do alto-forno para reaproveitamento dos finos do biorredutor no processo. O sistema de refrigeração também passará por uma revitalização estrutural”, completa Castro.

A aciaria passará por seis intervenções. Uma das novidades será a instalação de um novo sistema de monitoramento por termografia (temperatura), que permite uma análise em tempo integral das panelas de gusa e de aço. As câmeras possibilitam um melhor planejamento da manutenção dos equipamentos, por exemplo.

Outro eixo do plano é a automação e aperfeiçoamento da performance da laminação. Serão implementados, ao todo, sete projetos. As melhorias têm meta de otimizar os recursos e insumos como água e energia e a garantir um processo mais limpo.

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