Saiba o que é o Lollapalooza, festival cercado de polêmicas envolvendo Lula, Bolsonaro e censura

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O assunto do final de semana no Brasil, sem dúvidas, foi o festival Lollapalooza Brasil e as demais manifestações políticas ocorridas no evento, em São Paulo. Porém, muita gente não sabe do que a festa se trata.

O que é o Lollapalooza?

Objetivamente, uma festival musical. No entanto, ao longo dos anos, o evento superou várias barreiras e cresceu em torno do mundo. Criado no início dos anos 90, por empresários bem sucedidos, o ‘Lolla’ teve suas primeiras edições viajando por Estados Unidos e Canadá, com o Rock sendo o gênero dominante da época.

Saiba o que o Lollapalooza, festival cercado de polêmicas envolvendo Lula, Bolsonaro e censura

Após anos de altos e baixos, o festival voltou com tudo em 2003, passando por várias cidades estadunidenses. A partir da década de 2010, uma expansão internacional deu novos ares à festa, que ganhou diversas edições na América do Sul. No Brasil, por exemplo, a estreia foi em 2011.

Agora, após três anos de espera em decorrência da Covid-19, o Lollapalooza retornou ao solo brasileiro, nos dias 25, 26 e 27 de julho. Diversos atores de sucesso, nacionais e internacionais, de gêneros como rap, funk, rock e pop se apresentaram para milhares de pessoas no Autódromo de Interlagos.

Mas a maior repercussão esteve longe de ser a música… Isso porque, desde o primeiro dia, vários artistas utilizaram do espaço e da liberdade de expressão para se posicionarem politicamente, principalmente contra o presidente Jair Bolsonaro.

O rapper Emicida não poupou críticas ao chefe do executivo, assim com Djonga e a banda Fresno, do rock. Além disso, artistas usaram a oportunidade para incentivarem aos jovens a tirarem o título de eleitor, para votarem nas próximas eleições.

Lula, Bolsonaro e o TSE

A grande polêmica da semana envolveu Pablo Vittar, que levantou bandeiras símbolos de apoio a Lula, pré-candidato à Presidência da República. O Partido Liberal (PL), de Jair Bolsonaro, julgou o ato como propaganda eleitoral ilegal, e entrou como uma representação de proibição no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que acatou e proibiu novas manifestações.

A decisão, claro, foi encarada como tentativa de censura e não foi bem aceita pelos artistas e por parte do público.

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