Durante o tempo de quarentena, o Mais Minas tem feito enquetes para matar a saudade do torcedor atleticano e cruzeirense. Após montarmos a escalação dos maiores jogadores de Galo e Raposa no século XXI, com votação popular, estamos montando a Seleção de Minas dos últimos 20 anos, fazendo a votação entre os eleitos de cada clube para definir qual a escalação do século envolvendo os dois gigantes do estado.
Já foram escolhidos as posições de goleiro e lateral-direito, tendo sido eleitos Victor e Marcos Rocha, ambos do Atlético, respectivamente. Agora é a vez de escolher a dupla de zagueiros, além de eleger o maior zagueiro de Minas Gerais no século XXI. A disputa será entre Cris, Luisão e Léo, por parte do Cruzeiro, e Réver e Leonardo Silva, por parte do Atlético.
O time azul terá três concorrentes por ter tido empate entre Luisão e Léo na Seleção do Cruzeiro do século XXI, porém, o mesmo ocorrerá para o lado alvinegro quando a votação for para o meio de campo, já que Cazares e Dátolo também empataram na enquete que elegeu os maiores da posição atleticana nos últimos 20 anos.
Cris (Cruzeiro 1999-2004)
Um dos jogadores mais vitoriosos da história do Cruzeiro, Cris levantou incríveis nove troféus com o clube, participando da conquista da Tríplice Coroa em 2003 e levando dois títulos da Copa do Brasil, em 2000 e 2003. O zagueiro se destacava pela raça e força em campo, sendo um dos xodós da torcida azul de Minas. Além disso, o defensor ostenta o posto de segundo maior zagueiro com mais gols da história do Cruzeiro, 25 em 260 jogos.
Luisão (Cruzeiro 2000-2003)
O gigante de 1,93 é um dos jogadores mais lembrados pela torcida celeste, principalmente por sua raça, qualidade técnica e faro de gols. Um fato curioso é que apesar de ser zagueiro, Luisão chegou a ser vice-artilheiro do clube no ano de 2002, com oito gols. No Cruzeiro, o zagueiro levantou sete troféus em quatro anos, tendo participado da conquista da Tríplice Coroa, no ano de 2003.
Léo (Cruzeiro 2010-atualmente)
Léo é um dos jogadores mais longevos do futebol brasileiro, na atualidade, e também um dos mais vencedores. Ídolo do Cruzeiro, o jogador é muito respeitado pela sua postura profissional e entrega pelo clube. Em 2020, Léo chega a sua 11ª temporada seguida pelo clube e ostenta a braçadeira de capitão. O jogador é o terceiro zagueiro com mais gols pelo clube, tendo anotado 21 tentos.
Léo conquistou oito títulos com a camisa do Cruzeiro, incluindo os dois bicampeonatos do Brasileirão e da Copa do Brasil.
Réver (Atlético 2010-2014 e 2019-atualmente)
Ídolo do Atlético, Réver formou por muito tempo, ao lado de Leonardo Silva, a dupla de zaga conhecida com “Torres Gêmeas”, pela altura e qualidade dos jogadores que a compunham. Muito vitorioso, o jogador foi um dos grandes destaques da campanha do título da Copa Libertadores de 2013, quando apresentou um grande futebol que o credenciou, inclusive, para a Seleção Brasileira.
Pelo Galo, Réver ganhou cinco títulos, os Campeonatos Mineiros de 2012 e 2013, a Copa Libertadores da América de 2013, a Recopa Sul-Americana de 2014 e a Copa do Brasil de 2014. Após deixar o clube em 2015, o jogador retornou em 2019 para alegria dos atleticanos. O zagueiro também é um dos defensores com mais gols marcados na história do clube, 26 no total, 10 a menos que Léo Silva, que lidera a lista.
Leonardo Silva (Atlético 2011-2019)
Considerado um dos maiores jogadores da história do Atlético, Leonardo Silva jogou no alvinegro de Minas por nove temporadas, muitas vezes ostentando a braçadeira de capitão do clube. Ao lado de Réver, formou a dupla de zaga conhecida com “Torres Gêmeas”, pela altura e qualidade dos jogadores.
Pelo Galo, Léo Silva marcou um dos mais importantes gols da história atleticana, que levou a decisão da Libertadores de 2013 para os pênaltis, na qual o Atlético se sagrou campeão. E por falar em gols, essa é uma especialidade de Leonardo. O zagueiro é o maior defensor artilheiro da história do clube, com 36 gols. Sua qualidade na bola aérea fez dele um terror para as defesas adversárias.
Leonardo Silva disputou sua última temporada pelo Galo em 2019, se aposentando ao final do ano e ganhando um cargo na diretoria do clube. Léo deixou o clube com nada menos que sete títulos conquistados, sendo eles quatro estaduais, a Copa Libertadores de 2013, a Recopa Sul-Americana de 2014 e a Copa do Brasil de 2014.
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