Durante anos, eles estiveram presentes sem nunca terem pisado aqui. Tocavam nas rádios, apareciam nas trilhas das novelas, embalavam cenas de filmes adolescentes que passavam nas sessões da tarde e, de alguma forma, estavam nas entrelinhas da memória afetiva de uma geração. Agora, em junho de 2025, Sixpence None the Richer finalmente desembarca no Brasil. E não se trata de um show pontual, mas de uma pequena turnê que vai atravessar cinco capitais com uma promessa: fazer o Brasil cantar “Kiss Me” ao vivo, depois de mais de duas décadas de espera.
A banda, que nasceu nos Estados Unidos no começo dos anos 1990 com fortes raízes no pop alternativo e no universo cristão, nunca teve aqui um sucesso avassalador em números, mas teve, sim, uma presença simbólica poderosa. Em 1999, “Kiss Me” se tornou uma das músicas mais tocadas nas rádios do país. Ela apareceu em novelas, em comerciais, em playlists caseiras de fita K7. Era romântica sem ser brega, suave sem ser vazia. E foi assim que Sixpence None the Richer virou parte da trilha da vida de muita gente.
A espera acaba agora. A banda se apresenta com sua turnê de comemoração dos 25 anos de carreira em Belo Horizonte (10/06), Rio de Janeiro (11/06), Curitiba (13/06), São Paulo (14/06) e Brasília (15/06). Os locais são teatros e casas de shows que favorecem um clima intimista. Não é arena, não é festival. É reencontro. Para muitos, talvez seja a primeira e última chance de ver Leigh Nash cantando no palco com a mesma doçura que atravessou o rádio e o tempo. O repertório deve incluir os clássicos e algumas surpresas. “Don’t Dream It’s Over”, “Breathe Your Name” e outras pérolas devem embalar corações e memórias.
Relembre “Kiss me”:
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