Taxa de desemprego cai para 9,4% em Minas Gerais

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A taxa de desemprego de Minas Gerais encerrou o último trimestre do ano passado em 9,4%, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado do estado foi inferior ao registrado no país, que chegou a 11,1%, representa queda de 1,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e 3 pontos percentuais quando comparado com a mesma época de 2020.

De acordo com o levantamento, a força de trabalho no estado foi composta por cerca de 11,34 milhões de pessoas no fim de 2021, número estável em relação ao terceiro trimestre, mas 5,2% maior que o registrado no fim de 2020. O total de pessoas ocupando cargos de trabalho nos últimos meses do ano passado foi estimado em 10,27 milhões e o de desocupadas chegou a 1,07 milhão no mesmo período.

Taxa de desemprego cai para 9,4% em Minas Gerais

Em relação ao terceiro trimestre, houve um aumento de 1,7% da população ocupada (167 mil pessoas) e redução de 11,6% da população desocupada (140 mil pessoas a menos). Já em relação ao quarto trimestre de 2020, o total de pessoas ocupadas apresentou um aumento de 8,8% em Minas Gerais (831 mil pessoas a mais), ao mesmo tempo que o total de desocupados diminuiu 20,4% (274 mil pessoas a menos).

Assim, considerando o percentual de pessoas ocupadas na população com idade para trabalhar, o nível de ocupação foi estimado em 58,6% em Minas Gerais, aumentando 0,8 ponto percentual em relação ao terceiro trimestre e 4,2 pontos percentuais maior do que no mesmo período do ano anterior.

No que se trata de rendimento médio está inferior em Minas Gerais e no resto do país. O valor chegou a R$ 2.220 no último trimestre de 2021, contra R$ 2.282 no terceiro trimestre e R$ 2.365 no quarto trimestre do exercício anterior. No Brasil, o valor foi estimado em R$ 2.447. Portanto, os trabalhadores estão sendo remunerados com valores menores.

No fim do ano passado, a população ocupada em Minas Gerais era composta por 68% de empregados, incluindo o setor público e trabalhadores domésticos. Além disso, houve 4,5% de empregadores, 25,3% de pessoas que trabalhavam por conta própria e 2,1% de trabalhadores familiares auxiliares.

A Pnad mostrou também que no quarto trimestre de 2021, as pessoas com idade de 25 a 39 anos representavam 35,2% dos desocupados e as de 18 a 24 anos chegavam a 30,8% desse público.

Já a proporção entre a população ocupada e a com idade para trabalhar, alcançou 55,6% no período, registrando uma alta de 1,5 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior e de 4,5 em relação ao quarto trimestre de 2020.

No setor privado, excluindo os trabalhadores domésticos, em Minas Gerais, 73,77% dos empregados estão com carteira assinada, situação semelhando com a realidade brasileira, que tem 73,49% de pessoas empregadas. A taxa de informalidade no quarto trimestre de 2021, no estado, ficou em 39,4%, um pouco abaixo da taxa estimada para o Brasil (40,7%).

Desemprego nas atividades

De acordo com o IBGE Minas, apenas as atividades de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas tiveram um aumento no desemprego em comparação com o trimestre anterior, de 5,5%. Houve uma variação negativa na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (7,9%). As demais áreas não apresentaram variações significativas nas estatísticas.

Já em relação ao quarto trimestre de 2020, as maiores altas no total de ocupados em Minas Gerais foram as seguintes: 

  • Comércio;
  • Reparação de veículos automotores e motocicletas (mais 279 mil pessoas);
  • Indústria geral (mais 200 mil); 
  • Construção (mais 123 mil);
  • Alojamento e alimentação (mais 111 mil).

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