A greve dos trabalhadores Técnico-Administrativos da Universidade Federal de Ouro Preto, aderida no último dia 11 de março, e que se iniciou na última segunda-feira (25), foi marcada por um ato na portaria do Campus Morro do Cruzeiro.
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O principal objetivo da greve é pressionar o governo federal por recomposição salarial para 2024, além da reestruturação do plano de carreira dos cargos de técnicos-administrativos.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Técnicos-Administrativos da UFOP (Assufop), o movimento também luta por um orçamento digno para as Universidades e Institutos Federais. As Instituições Federais de Ensino enfrentam déficits orçamentários nunca antes vistos, além da significativa perda de técnico-administrativos. Somente na UFOP, nos últimos sete anos, cerca de 200 técnicos-administrativos pediram exoneração ou se aposentaram, reflexo de uma carreira obsoleta, desatualizada e que possui a remuneração mais baixa do serviço público federal. A greve surge como resposta necessária a essa realidade alarmante.
Ao todo, 44 sindicatos estão em greve, impactando diretamente 63 instituições federais, 59 universidades e 4 institutos federais. A princípio a greve não impacta diretamente os estudantes, já que as aulas na UFOP continuam normalmente.