Na noite desta segunda, 20 de maio de 2019, a Globo vai exibir o filme “Joy: O Nome do Sucesso” (“Joy”), um filme de americano de 2015 que tem no elenco Jennifer Lawrence e Robert De Niro.
Não por coincidência, o filme será exibido logo após a exibição do primeiro capítulo de “A Dona do Pedaço”, nova novela das nove, escrita por Walcyr Carrasco. O filme e a novela têm personagens femininos como protagonistas que giram em torno do empreendedorismo: na novela, a personagem principal faz bolos para sobreviver; no filme, a personagem central é uma inventora.
Joy (Jennifer Lawrence), é uma mãe solteira americana que mora em uma casa com diferentes gerações: seus dois filhos, sua mãe (Virginia Madsen), a avó (Diane Ladd). O ex-marido de Joy, interpretado por Robert De Niro, completa o ‘jogo’. Joy decide sair do carrossel dos dias vazios e da vida de dona de casa e começa a “trabalhar” em seu sonho que foi deixado de lado por algum tempo.
O diretor David O. Russell (“O Lado Bom da Vida”) produziu uma clássica história hollywoodiana sobre a empreendedora e inventora americana Joy Mangano, incorporando um forte ideal americano.
No começo de tudo, ela cria um esfregão “milagroso”, mais prático e seguro. Ela decide buscar apoio para produzir e distribuir a invenção, mas encontra percalços, como a falta de apoio da própria família, com exceção de sua avó. Joy, que acredita firmemente em suas qualidades, foi capaz de criar algo do nada e o diretor compara a sua história ao trabalho de um cineasta. Como uma heroína, o único pensamento era sacrificar tudo, sem garantias.
A alegria reage intransigentemente aos obstáculos, não percebendo suas fraquezas. O filme é ingênuo. O ritmo dinâmico também vem com boa música e uma câmera que dialoga com os atores. As reviravoltas são bem cronometradas, mas em muitos aspectos são inconclusivas.
Joy é uma “mulher de um milhão” e o diretor acredita que sua heroína, destaca sua singularidade, e a atriz Jennifer Lawrence a concede carisma. Ela entrou no papel com a mesma paixão que Joy, e você vai sucumbir ao “esfregão milagroso” em suas mãos.
Russell pegou a estrada pavimentada e manteve os estereótipos narrativos. Contudo, devido a várias deficiências, Joy permanece apenas na faixa de filmes ligeiramente acima da média. Não há necessidade de grandes expectativas dele, mas se ele se encaixa em seu atual estado de espírito, ele certamente pode surpreendê-lo.
Aos empreendedores, o filme é uma grande lição de empreendedorismo com muita criatividade e inovação, aliás, esses são os pilares do filme.