Tem um tempo que venho criticando as escolhas táticas de Mano Menezes e o ponto principal dessas críticas tem sido a insistência dele em utilizar uma formação sem uma referência no ataque, obrigando Thiago Neves a fazer a função de jogar de costas para a defesa. E apesar de os resultados do Cruzeiro utilizando essa formação não serem nada bons, gerando críticas da torcida e da imprensa, nosso treinador continuou acreditando em suas convicções e enxergando o time dessa forma.
Mas dessa vez até mesmo um jogador da equipe demonstrou insatisfação com a formação. Thiago Neves, um dos líderes do elenco, afirmou não saber jogar de costas para a defesa, o que prejudica suas atuações nas partidas que é escalado de tal forma.
“Dificulta, porque não sou de jogar de costas, não gosto. Prefiro vir de trás, organizando junto do Lucas (Silva), Henrique, Ariel, Robinho, eu gosto de ficar o tempo inteiro tocando a bola, organizando o time mais atrás. Quando eu fico mais à frente, é um pouco complicado, mas a gente vai. Infelizmente, um ou outro não está bem, aí o Mano prefere o Arrascaeta. Ano passado deu certo, alguns jogos também. Mas o importante é estar dentro, dentro de campo a gente se resolve, consegue posicionamento certo. Na quinta-feira, independentemente da formação, que a gente consiga jogar bem, porque a vitória é importante.”
Mas no jogo decisivo contra a Universidad de Chile no Mineirão a tendência é que o Cruzeiro seja escalado com um homem de referência no ataque. Sassá, Rafael Sóbis e Raniel, recuperado de lesão, brigam pela vaga, mas a tendência é que o primeiro inicie o jogo.
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