Mais Minas
No Result
View All Result
  • Login
  • Agenda Cultural
  • Colunas
  • Dicas
  • Indústria e Comércio
  • Entretenimento
  • Oportunidades
  • Política
INSCREVER-SE
  • Agenda Cultural
  • Colunas
  • Dicas
  • Indústria e Comércio
  • Entretenimento
  • Oportunidades
  • Política
No Result
View All Result
Mais Minas
No Result
View All Result
PUBLICIDADE
CAPA Educação Literatura

Triste fim de Policarpo Quaresma: da utopia à realidade

João Paulo Silva Por João Paulo Silva
5 de dezembro de 2019
em Literatura, Universo dos Livros
A A
PUBLICIDADE
Compartilhe no FacebookCompartilhe no XCompartilhe no LinkedInCompartilhe no WhatsApp

Triste fim de Policarpo Quaresma é um romance do pré-modernismo brasileiro escrito por Afonso Henriques de Lima Barreto, mais conhecido como Lima Barreto (Rio de Janeiro, 13 de maio de 1881 — Rio de Janeiro, 1 de novembro de 1922).

A obra é dividida em três partes, se passa na cidade do Rio de Janeiro, no final do século XIX, e narra a história do “major” Policarpo Quaresma, um idealista e patriota.

— Antes de continuar, siga o Mais Minas no Google Notícias

leia também

Resenha do livro ‘A Casa das Sete Mulheres’, de Letícia Wierzchowski

Resenha do livro ‘A Casa das Sete Mulheres’, de Letícia Wierzchowski

3 de agosto de 2025
Quem é Ana Maria Gonçalves, escritora mineira que pode se tornar imortal da Academia Brasileira de Letras

Quem é Ana Maria Gonçalves, escritora mineira que pode se tornar imortal da Academia Brasileira de Letras

3 de agosto de 2025

Quaresma não era major.

A obra é considerada como o expoente do pré-modernismo brasileiro, período literário de transição para o modernismo.

Aliás, Lima Barreto morre em 1922, ano da Semana da Arte Moderna, quando o modernismo surge no Brasil.

Lima Barreto convida o leitor a enxergar o Brasil pelo olhar idealista de Policarpo, que anseia por mudanças e por mais valorização da nossa cultura.

O autor, através do seu personagem, também tece uma crítica ao chamado nacionalismo ufanista, ou seja, ao patriotismo exagerado, bem como aos doutores da época, que tinham diploma, mas não tinham conhecimento, e também a questão do preconceito – aliás, tanto autor, quanto personagem foram vítimas de preconceitos.

O “major” resolve salvar o Brasil valorizando a nossa cultura.

Então, ele contrata o seu grande amigo, que irá acompanhá-lo até o fim de sua vida, Ricardo Coração dos Outros (existe um nome mais poético que esse?), para lhe dar aulas de violão e, assim, aprender as modinhas brasileiras.

Ricardo, um seresteiro que tinha a habilidade de cantar modinhas e tocar violão, e gozava da estima da alta sociedade suburbana da época, mostrou ao personagem que as modinhas não eram exatamente brasileiras.

Decepcionado, o anti-herói se volta para a língua portuguesa e começa a refletir acerca dela.

Ele envia um requerimento ao Congresso Nacional, propondo a adoção do tupi-guarani como língua oficial do Brasil. “O tiro saiu pela culatra”, o requerimento saiu em todos os jornais e ele virou motivo de piadas nas ruas. “Demais, senhores congressistas, o tupi-guarani, língua originalíssima, aglutinante, é verdade, mas a que o polissintetismo dá múltiplas feições de riqueza, é a única capaz de traduzir as nossas belezas, de pôr-nos em relação com a nossa natureza e adaptar-se perfeitamente aos nossos órgãos vocais e cerebrais, por ser criação de povos que aqui viveram e ainda vivem…”.

PUBLICIDADE
Ad 14

O personagem é internado num hospício e aposentado por invalidez do seu trabalho no Arsenal da Guerra.

Injustiçado, porém nada abalado, ele deixa o hospício e compra um sítio, onde passa a se dedicar à agricultura.

Para ele, a terra brasileira era a melhor e decide investir nisso.

Contudo, ele tem de que lutar contra os políticos da época por não se associar aos conchavos políticos e também com as formigas que acabam por destruir a sua plantação.

Por fim, o autor faz uma crítica a Floriano Peixoto (1891-1894), primeiro vice-presidente e segundo presidente do Brasil e a falta de nacionalismo por parte dos políticos da época.

Algo que não foge muito à realidade atual.

Policarpo, um apaixonado pelo Brasil, se vê encurralado pelo país que tanto amou.

Da utopia de um indivíduo que dedicou a vida para transformar um país à realidade de um país carregado de pessoas que não querem mudar e reprime todos aqueles que carregam esse ideal.

Policarpo Quaresma é personagem fictício, mas, à medida que a leitura flui, a sensação é de que o personagem realmente existiu.

O livro pode ser encontrado no site Edições Câmara.

Leia também: Rima em Prosa #4: Em entrevista exclusiva, Rashid fala sobre o disco “Tão Real”, fãs e produção

Share58TweetShareSend
João Paulo Silva

João Paulo Silva

João Paulo Silva, nascido em Barueri/SP e bacharel em Letras pela Universidade Estácio de Sá, pós-graduado em Revisão de Texto e em Linguística e Análise do Discurso. Contato: [email protected]

Related Posts

Academia Brasileira de Letras reconhece ‘misocinesia’ como nova palavra do português; saiba o que significa
Universo dos Livros

Academia Brasileira de Letras reconhece ‘misocinesia’ como nova palavra do português; saiba o que significa

3 de agosto de 2025
Resenha da coletânea ‘Literaturas africanas: em perspectiva’, organizada por Vanessa Riambau Pinheiro
Universo dos Livros

Resenha da coletânea ‘Literaturas africanas: em perspectiva’, organizada por Vanessa Riambau Pinheiro

3 de agosto de 2025
Resenha de Cultura Livre, copyright e a quimera
Universo dos Livros

Resenha de ‘Cultura Livre’ sobre copyright e a quimera, de Laurence Lessig

3 de agosto de 2025
Prêmio Kindle de Literatura 2025 abre inscrições e celebra 10 anos de incentivo à autopublicação no Brasil
Universo dos Livros

Prêmio Kindle de Literatura 2025 abre inscrições e celebra 10 anos de incentivo à autopublicação no Brasil

3 de agosto de 2025
Míriam Leitão é eleita para a Academia Brasileira de Letras e reacende debate sobre diversidade na ABL
Universo dos Livros

Míriam Leitão é eleita para a Academia Brasileira de Letras e reacende debate sobre diversidade na ABL

3 de agosto de 2025
Dia da Literatura Brasileira: quem são os escritores brasileiros que o tempo (quase) apagou?
Universo dos Livros

Dia da Literatura Brasileira: quem são os escritores brasileiros que o tempo (quase) apagou?

3 de agosto de 2025

mais lidos

Angelo Oswaldo lança livro sobre o barroco mineiro em evento na Academia Mineira de Letras

Angelo Oswaldo lança livro sobre o barroco mineiro em evento na Academia Mineira de Letras

11 de agosto de 2025
Parado desde 2020, trem Ouro Preto–Mariana ainda não tem data para voltar

Parado desde 2020, trem Ouro Preto–Mariana ainda não tem data para voltar

10 de agosto de 2025
UNIFEI anuncia campus em Pouso Alegre com curso de Inteligência Artificial

UNIFEI anuncia campus em Pouso Alegre com curso de Inteligência Artificial

10 de agosto de 2025
Ouro Branco recebe Fernandinho em noite de louvor em novembro

Ouro Branco recebe Fernandinho em noite de louvor em novembro

9 de agosto de 2025
Mais Minas

sobre nós

  • Anuncie
  • Contato
  • Política de Cookies
  • Política de Correção de Erros
  • Princípios Editoriais
  • Política de privacidade
  • Sobre nós
  • Termos de Serviço

siga-nos

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In
No Result
View All Result
  • Agenda Cultural
  • Arte, Cultura e Patrimônio
  • Belo Horizonte
  • Brasil
  • Ciência
  • Colunas
  • Comportamento
  • Crimes
  • Curiosidades
  • Cursos
  • Dicas
  • Economia, Indústria e Comércio
  • Educação
  • Entretenimento
  • Esporte
  • Itabirito
  • Loterias
  • Mariana (MG)
  • Mineração
  • Notícias de Minas Gerais
  • Oportunidades
  • Ouro Branco
  • Ouro Preto
  • Política
  • Previsão do Tempo
  • Relacionamento
  • Religião
  • Saúde
  • Tecnologia
  • Tragédia
  • Trânsito
  • Turismo
  • Anuncie
  • Contato
  • Princípios Editoriais
  • Política de Correção de Erros
  • Política de privacidade
  • Sobre nós
  • Termos de Serviço