O vereador Weverton Júlio de Freitas Limões (PMN) e o diretor da Câmara, Ailton Francisco de Moraes, que também é pastor, foram presos acusados de desviar salários do legislativo em Itabira. Segundo a Polícia Civil, os dois roubavam dinheiro da “caixinha do gabinete”, ato conhecido como “rachadinha”. Então, a prisão ocorreu a partir de testemunhas ouvidas pela polícia.
Em entrevista para a imprensa, o delegado Helton Cota disse que ambos ameaçavam as testemunhas caso fossem delatados. Há dois anos, eles cobravam parte dos salários de alguns funcionários para garantia de seus empregos. Porém, o vereador Weverton, conhecido como “Nenzinho”, nega que tenha cometido qualquer ato criminoso.
A apreensão foi feita sem precisar de nenhum procedimento burocrático, já que as evidências sustentam a inquirição. A investigação ocorre desde o ano passado, e prendeu os dois acusados de forma preventiva. A situação permanece até que o inquérito da Polícia Civil seja encaminhado ao Ministério Público e concluído. A Câmara Municipal de Itabira ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Os crimes de concussão e associação criminosa entram nos artigos 316 e 288, respectivamente, para prisão preventiva. Em suma, após cumprimento de 10 dias previstos pela juíza, o inquérito, de autoria conjunta do Ministério Público, passa para processo judicial.