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O ano letivo está prestes a começar e com uma mudança importante no ambiente educacional. Trata-se da Lei nº 15.100, sancionada em 13 de janeiro de 2025, que regulamenta o uso de aparelhos eletrônicos na educação. Essa nova legislação trouxe um olhar cuidadoso para algo que impacta diretamente estudantes, professores e famílias: a relação entre telas e saúde mental. Mas o que, de fato, mudou? Vamos ao ponto:
A medida aborda o uso de telefones celulares e outros dispositivos eletrônicos em escolas de todo o país, abrangendo tanto instituições públicas quanto privadas. Mas como ajudar os alunos a se desconectarem das telas e se reconectarem com o aprendizado em sala de aula? Esse é o principal objetivo e desafio da lei.
Para alunos, professores e responsáveis, este artigo contará o que você precisa saber para se adaptar ao novo regime.
O que não é permitido?
Em geral, tanto em escolas públicas quanto privadas, o uso de dispositivos eletrônicos portáteis durante as aulas, no recreio ou nos intervalos está proibido. Dessa forma, espera-se que as distrações possam ser reduzidas ao mínimo e que a saúde física, mental e psicológica dos jovens não seja prejudicada.
Existem exceções, no entanto: dentro da sala de aula, os dispositivos podem ser usados para fins pedagógicos, segundo orientação do professor. Além disso, situações de emergência ou necessidades específicas, como acessibilidade e condições de saúde, também são protegidas.
Educação digital e saúde mental
A lei dá especial ênfase a um dos aspectos mais importantes mencionados nela: a saúde mental. Estudos demonstraram que o uso excessivo de dispositivos eletrônicos pode causar ansiedade, depressão ou até isolamento social nos jovens. Para combater isso, as escolas precisam:
– Estabelecer espaços de escuta e apoio para alunos em sofrimento psicológico;
– Oferecer cursos de capacitação regulares para professores e outros funcionários, para que possam identificar e responder a sinais de angústia mental;
– Explicar aos alunos os perigos do uso excessivo de telas e como evitá-los.
Quais lições podemos aprender com isto?
A regulamentação não demoniza a tecnologia; ao contrário, reconhece seu potencial com limites precisamente definidos. Afinal, os dispositivos podem ser excelentes auxiliares de ensino, mas nunca substituirão o contato humano, a interação social e o aprendizado humano real. Sabe aquela conexão cara a cara e olho no olho? Essa conexão ainda é a mais poderosa que qualquer tecnologia.
Aos alunos, o desafio agora é encontrar o equilíbrio certo: por que não tentar conversar com amigos em vez de jogar menos com o telefone? Professores, por que não explorar os dispositivos como aliados criativos em projetos? Pais, por que não prestar mais atenção em como esses dispositivos são usados em casa?
Com a Lei nº 15.100, toda a sociedade é convidada a pensar e criar um ambiente escolar mais harmonioso, equilibrado e humano. É por essa razão que temos nossa tecnologia em mãos, literalmente falando, mas cabe a nós como a usamos. É importante sempre ressaltar que o maior exemplo vem de casa. Troca o celular por um livro e seus filhos seguirão seu exemplo. Reserve algum tempo da correria diária para estudar ao lado dos seus filhos. Algumas lembranças ficam para sempre.
Então, o que você acha da nova lei? Você já imaginou um dia sem o celular na escola?