A Vale informou que foi iniciado, na última terça-feira (22), o protocolo de emergência em Nível 1 do dique Borrachudo II, da Mina Cauê, em Itabira, de forma preventiva.
O protocolo não exige a evacuação da população que mora em torno da barragem, mas sobe o grau de preocupação na cidade.
Segundo a mineradora, o dique Borrachudo II teve teve sua Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) emitida em 31 de março de 2020 e que permanece válida.
Ainda de acordo com a Vale, a medida de prevenção foi acertada junto aos órgãos de fiscalização externos e tem como objetivo providenciar um melhor entendimento sobre as condições atuais de drenagem da barragem.
O dique Borrachudo II é uma estrutura de pequeno porte construída em etapa única e projetada para conter os sedimentos da pilha de estéril Borrachudo Ipoema.
Apesar da elevação para o Nível 1 do dique Borrachudo II, o plano de produção de 2020 continua sem qualquer impacto, conforme apresentado no Relatório Produção e Vendas no 1T20.
A Vale ainda reforçou que vem aperfeiçoando seu Sistema de Gestão de Rejeitos (TMS) e que em janeiro deste ano foi implementada a função de Engenheiro de Registro (EoR), como etapa adicional de avaliação de suas estruturas no Brasil.
O EoR é uma boa prática recomendada pela MAC (Mining Association of Canada) e pelo CDA (Canadian Dam Association), e visa a dar maior confiabilidade e qualidade ao processo de acompanhamento e revisão de segurança das barragens.
Barragem dique Borrachudo II A Barragem dique Borrachudo II é localizada na cidade de Itabira e foi construída em 2015, com capacidade de 500.000 m³, e enchida com água em 2016.
Reforçando que não há rejeitos nela, apenas água.
Seu comprimento de crista é de 126 m e tem altura de 126 m.
A Defesa Civil afirmou que a Barragem dique Borrachudo II é monitorada 24 horas pelo centro de monitoramento geotécnico e tem campanha de inspeção diária.
Além disso, há a instalação de rotas de fuga, pontos de encontro e sistema de alerta sonoro.
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