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Hospital universitário da UFOP não afetará orçamento, afirma reitor

Mesmo com cortes, projeto segue com recursos da repactuação da Bacia do Rio Doce

Hospital universitário da UFOP não afetará orçamento, afirma reitor
Hispital foi anunciado pelo governo federal na visita de Lula a Mariana no dia 12 de junho — Foto: Presidência da República

O reitor da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Luciano Campos, afirmou, em entrevista à TV UFOP, que o projeto do Hospital Universitário está mantido como prioridade da gestão, mesmo diante dos sérios problemas orçamentários enfrentados pela instituição. A construção está vinculada à repactuação da Bacia do Rio Doce, e não ao orçamento regular da Universidade.

Segundo o reitor, a proposta do hospital é fruto de uma articulação iniciada desde o primeiro dia de sua gestão, em parceria com a Prefeitura Municipal de Mariana. A cidade será sede da futura unidade hospitalar. “Trata-se de um empreendimento importante, especialmente para a área da saúde, para a formação dos nossos estudantes”, pontuou Luciano.

O novo hospital tem a previsão de oferecer atendimentos de saúde de média e alta complexidade com unidade de decisão clínica referenciada, setor de internação para cuidados clínicos e cirúrgicos, terapia intensiva, além de serviços de medicina diagnóstica e laboratorial e estrutura espacializada para o tratamento do câncer.  

O valor estimado para erguer o hospital é de R$ 220 milhões, com perspectiva de ainda mais investimentos para manter o funcionamento da estrutura no longo prazo. O reitor destaca que tais recursos milionários não virão da dotação orçamentária da UFOP.

Luciano Campos fez questão de esclarecer que a obra não compromete o já restrito orçamento da Universidade.

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“Esses não são recursos do orçamento da Universidade. São recursos, neste caso, vindos da repactuação da Bacia do Rio Doce”, reforçou.

Além da importância assistencial e educacional, o reitor destacou que o hospital trará economia à UFOP. Hoje, a universidade investe em deslocamentos e convênios com outras cidades para que seus alunos da área da saúde realizem atividades práticas. Com a conclusão do hospital, esse custo tende a diminuir.

“Nós esperamos no futuro, quando este hospital estiver pronto, que a Universidade inclusive economize, uma vez que não será mais necessário uma série de investimentos que hoje são feitos para enviar os estudantes para hospitais em outras cidades”, explicou.

A obra ainda não tem cronograma definitivo de início, mas a gestão universitária segue atuando junto aos responsáveis pela repactuação para garantir que os recursos sejam liberados e o projeto possa, de fato, sair do papel.