Já sabemos qual será o próximo desafio do Cruzeiro na campanha em busca do tri da Libertadores.
E olha, que “pedreira”!
A equipe cinco estrelas terá que ir até a Argentina enfrentar o tradicional Boca Juniors.
A partida de ida, na icônica “La Bombonera”, acontecerá no dia 19 de setembro, quarta-feira.
Já o jogo de volta, será no dia 04 de outubro, no Mineirão.
O Cruzeiro tem se acostumado a pegar adversários duríssimos nos torneios de mata-mata que disputa e dessa vez não foi diferente.
Dos adversários das equipes brasileiras, o Boca é com certeza a equipe mais forte, tradicional e perigosa.
Dotado de revelações como o ponta Cristian Pavón, de jogadores experientes como o meia Cardona e os atacantes Zárate e Benedetto e até de conhecidos do futebol brasileiro como os atacantes Carlitos Tévez e o ex-cruzeirense Ramón Ábila.
Os argentinos confiam em seu forte poderio ofensivo para superar a sólida defesa celeste.
Por outro lado, apesar dos bons nomes, o Boca não vem agradando tanto seus torcedores e a imprensa argentina.
A expectativa é que o elenco “xeneize”, apelido dado aos argentinos, poderia entregar bem mais do que atualmente entrega.
E, ironicamente, essa é uma situação bem parecida com a do Cruzeiro, tanto no time qualificado e experiente, quanto na frequente impressão que o time pode fazer mais do que apresenta em certas situações.
A sina do Cruzeiro parece ser enfrentar equipes fortes nas competições em que disputa.
Mas isso não significa algo ruim.
O histórico do Cruzeiro nos mata-matas desde que Mano Menezes chegou é ótimo, mesmo enfrentando chaveamentos complicados.
Foi assim na última Copa do Brasil e tem dessa forma na atual Libertadores, onde de todos os adversários que a equipe celeste enfrentou, apenas um deles, a Universidad de Chile, não é campeão da competição.
Mas é fato que o Boca talvez seja o maior desafio do Cruzeiro na era Mano Menezes.
Um time que costuma engrossar para as equipes brasileiras.
Só que é fato o que tem sido pregado pela torcida celeste pelos quatro cantos de Minas Gerais; respeito pelos argentinos, temos sim, afinal eles merecem pela história na competição.
Temor?
Nunca.
Afinal, La Bestia Negra somos nós!