O ano está acabando e o torcedor cruzeirense agradece. Isso porque, em 2019, a Raposa viveu o pior momento de sua história: o rebaixamento. Além disso, se afundou em dívidas e embaraçou seu futuro. Contudo, após o furacão, é preciso olhar pra frente e planejar 2020, ano extremamente decisivo para sequência da vida do Cruzeiro. Os desafios são inúmeros e o caminho a ser trilhado é difícil.
Agora, no ciclo que se inicia, o Cruzeiro, como instituição, precisa se reafirmar e fortificar. Para isso, terá de cumprir alguns deveres.
Política
Um dos principais inimigos do clube nos últimos anos tem sido a conturbada política interna e seu corpo de conselheiros. Entretanto, nos últimos dias, as coisas parecem estar se acalmando. Renúncias da antiga e nociva gestão, e a chegada de uma nova diretoria aconteceram. O torcedor espera que, em 2020, as mudanças prossigam.
Corte de gastos
Nas antigas cúpulas, o Cruzeiro viveu anos de farra financeira. Salários astronômicos, contratações fora da realidade, desmandos internos. Tudo isso, de certa forma, resultou no rebaixamento do clube à segunda divisão. Desta forma, em 2020, o Cruzeiro precisa, urgentemente, diminuir suas despesas, e parece que isso será feito.
Pedro Lourenço, gestor de futebol, confirmou a redução do teto salarial para R$ 150 mil. Ademais, as desativações de sedes e prédios que são deficitárias ao clube também são estudadas.
Recuperação da dignidade
2019 deixou o Cruzeiro no fundo do poço, e isso precisa ser mudado. Em conjunto, direção, torcida, comissão técnica e jogadores, precisam recuperar a imagem da instituição, que foi extremamente danificada.
Acesso
A palavra de ordem é subir. O Cruzeiro não pode passar mais que um ano na B. Caso isso aconteça, o futuro do clube estará comprometido, além de todo sofrimento causado à sua imensa e orgulhosa torcida.
Sendo assim, a diretoria precisa montar um time barato, mas que seja competitivo e recoloque o Cruzeiro no seu lugar, a Série A.