Obras de arte são consideradas importantes aplicações monetárias quando há busca por diversificação ou algo diferente dos investimentos tradicionais (ações, imóveis, títulos), podendo ser uma opção muito lucrativa, com uma imensa variedade de alternativas disponíveis, muito embora a maioria pense em pinturas, deve-se considerar categorias, como: desenhos, esculturas, fotografia, poesia, caligrafia, impressões e música.
O investidor deve ter a capacidade de escolher a arte pensando em um retorno futuro, e isto demanda tempo, estudo e experiência de mercado. Geralmente quem começa nesta modalidade, realmente gosta da beleza proporcionada pelas formas artísticas, e utiliza isto como motivo para adquirir este formato de “reserva de valor”. É claro que nem toda obra de arte vai obter alta valorização, por isto, entender o que se compra é fundamental.
É claro que como toda aplicação financeira, há desvantagens, uma delas é que para adquirir o conhecimento necessário requer um esforço maior do que estudar outras modalidades de investimento, e também não há muitos profissionais que se dedicam a auxiliar nas tomadas de decisões. É um negócio que não tem volatilidade e facilidade como bolsa de valores.
A aquisição da obra, pode ser realizada através do próprio artista, seja ele compositor, fotógrafo, escultor, desenhista, pintor, caligrafista, dentre outros, ou, através de empresas especializadas, como no caso da pintura, galerias de arte. Deve haver documentação de autenticidade para que se comprove que o trabalho é genuíno e original.
A partir da importância que a arte tem, o mercado artístico passou por uma grande mudança no ano de 2020, sendo considerada por muitos, uma revolução digital, a Cryptoart, que pode ser definida por arte digital. O artista plástico por exemplo, tem sua assinatura, e utiliza ela para identificar que a obra é de sua autoria, no caso da Cryptoart, é utilizado um token, com o nome de NFT, non fungible token, ou “token não fungível”, sendo em resumo, um código único, anexado àquela obra, tornando-a exclusiva.
Pode ser anexado pelo artista a um NFT, músicas, vídeos e imagens, e, as informações são armazenadas em blockchain, que é uma espécie de planilha gigante que está disponível para ser acessada de qualquer computador do mundo. E a valorização da arte digital nos últimos meses se dá no mesmo sentimento do colecionador de obras físicas, pois é possível através das criptomoedas adquirir uma obra única sem sair de casa.
Um importante nome deste movimento é Mike Winkelmann, conhecido também como Beeple, a peça, intitulada Everydays — The First 5000 Days, um arquivo JPEG que reune desenhos do artista em uma única imagem, foi vendida por US$ 69,3 milhões, em uma das maiores casas de leilão do mundo.