A Associação do Circuito do Ouro (ACO), entidade que tem responsabilidade de organizar o turismo regionalmente, tornou-se referência em gestão no mercado turístico. Desde 2009, a diretora executiva da associação, Isabella Ricci, marca presença em diversos eventos pelo Brasil apresentando as ações realizadas à frente da instituição, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento econômico a partir da atividade turística.
No ano de 1991, nasceu no Santuário do Caraça, em Catas Altas, o que seriam os primeiros passos da ACO, através do Fórum de Turismo do Circuito do Ouro. No ano 2000, ano de instituição da Secretaria de Turismo do Estado de Minas Gerais, a associação ganhou personalidade jurídica, tornando-se assim – Associação dos Municípios do Circuito Turístico do Ouro.
Desde então, a Associação do Circuito do Ouro caminhou ao lado das políticas públicas do turismo. De lá pra cá, surgiu o então Ministério do Turismo com o programa de regionalização do turismo e a lei do ICMS turístico, em Minas Gerais.
O crescimento enquanto instância de governança garantiu a ACO um prêmio do Ministério do Turismo como melhor caso de Planejamento e Gestão do Turismo Regional (2009). A visibilidade permitiu a associação vislumbrar novas possibilidades, e no ano de 2014, já era possível apresentar ao mercado os “Roteiros do Circuito do Ouro”. A roteirização tornou-se um grande marco na gestão da entidade, que hoje tem como presidente o secretário de Turismo de Ouro Preto, Felipe Vecchia Guerra, que falou da excelência do trabalho técnico da entidade.
“O Circuito do Ouro tornou-se o que é hoje, graças ao profissionalismo do corpo executivo. Mesmo sendo uma entidade que envolve poder público, conseguimos atuar no mercado de maneira técnica. Nossa equipe, hoje, formada exclusivamente por mulheres, desempenha um papel estratégico, que garante resultados. Atualmente, conseguimos patrocínio de empresas privadas para executar projetos reais, o que faz toda diferença e contribuiu e muito para o crescimento da associação”.
O presidente destacou ainda as participações em grandes eventos nacionais do turismo como, por exemplo, o Festuris, realizado em Gramado RS e os diversos convites recebidos para apresentação do trabalho em várias partes do território nacional.
A partir da roteirização em 2014 o Circuito do Ouro direcionou o seu olhar para as estratégias de marketing, visando atingir diretamente o público final, pessoas reais que optam por viajar através do autoguiado. Isabella Ricci, diretora da ACO, destacou a importância do crescimento da visibilidade da região.
“Nesses anos de atuação, conseguimos encontrar um ponto de equilíbrio entre o planejamento turístico, que quase não aparece aos olhos do público, mas é essencial para um destino turístico e o marketing, que apresenta como o destino se organiza. Acredito que este é um dos principais pontos do sucesso da nossa associação. Apesar de sabermos que o caminho ainda é longo, conseguir atender ao poder público, sociedade civil, empresários, comunidades e turistas é uma equação difícil, porém possível. Estamos aí para mostrar isso”, afirmou a executiva.
O importante é que todos entendam que a regionalização é um trabalho associativo em sua essência, independente do formato jurídico em que essa instancia de governança se apresente. Que o resultado de um, muitas vezes será o de todos. E que a estratégia, a técnica, a vontade e as pessoas são o motor do desenvolvimento do turismo na região do Circuito do Ouro.
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